E se pudesses medir a tua vida?
Quando confrontados com adversidades, procuramos sempre mais tempo. Se soubesses quanto tempo tens, não o viverias de outra forma?

A expressão em inglês serve que nem uma luva: don’t count the years, make the years count. [não contes os anos, faz com que os anos contem, em tradução livre]. Quantas vezes não dás por ti a ver horas ou dias desperdiçados? Quantas vezes não questionas os e ses da vida, o tempo perdido em discussões ou em escolhas que não te levaram a mais do que ficar exatamente no mesmo sítio? Se soubesses exatamente o tempo que te resta, como o aproveitarias?
"Na vida, devemos ser como as águias, que ao ataque de um corvo não retaliam. Abrem as asas, e voam. As asas são tuas, e o céu é de quem se atreve a voar."
Beatriz Rubio, CEO Remax Portugal

O exercício é simples quando o desafio hipotético é "se apenas tivesses um dia", mas complica-se quando se determinam anos. Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX Portugal, desafia-nos a todas e a todos a um exercício simples. Pega numa fita métrica, mede os anos que achas possível viveres. Sê realista. A CEO da RE/MAX escolheu a esperança média de vida de uma mulher europeia - 88 anos. E cortou. Depois, pegou nos 55 anos já percorridos, cheios de sucessos e de conquistas, mas também com difíceis decisões e com algumas perdas pelo caminho. E voltou a cortar. Por último, e para manter a sanidade preciosa à vida, cortou o tempo que, em média, passará a dormir. O resultado? 22 anos. Sim, 22 anos de vida útil para uma mulher conhecida pela garra com que agarra cada projeto, cheia de energia e de força e de vontade para viver.
O que fazer com 22 anos? Ou com 2? Ou 40? A mensagem é apenas uma: fazer cada dia valer a pena. Tirar o máximo partido do tempo que resta, lutar por uma vida mais vivida, por desejos concretizados, por sonhos que se possam tornar reais.
Uma mensagem de esperança, a propósito do mês da prevenção do cancro da mama e de todas as pessoas que passam pelo diagnóstico ou que conhecem alguém nessa posição. Porque, para Beatriz, encarar os problemas de frente e lutar é o primeiro passo para a vitória.

Testemunho: depois do deserto, o cancro pode ter um final feliz
Liliana Teófilo viu-se com um tumor feroz aos 34 anos e conta-nos, num vale do Douro, como foi atravessar este deserto que a levou a uma fase nova – e a um amor para a vida.
Cancro da mama: uma procura constante por respostas
No Mês Internacional da Luta contra o Cancro da Mama, o Instituto de Medicina Molecular lança o iMM-Laço Hub, um projeto inovador que junta médicos e cientistas com o objetivo de encontrar soluções para a deteção e tratamento da doença. Sérgio Dias e Mariana Matos, respetivamente consultor cientifico e coordenadora do iMM Laço Hub, falaram com a Máxima.