Por que é que a Zara vende este vestido todos os verões há mais de 10 anos?
Em tons de rosa e mostarda, mangas largas e corte estilo kaftan, há uma diferença principal entre a versão de hoje e a que foi originalmente para as lojas: o preço.
A partir de uma certa idade, os factores que levam à escolha de um vestido não se limitam àquilo de que gostamos ou às tendências que nos chamam a atenção. O gosto sofistica-se, a intemporalidade passa a ocupar um papel central, as referências mudam, de mãos dadas com uma crescente preferência pelo conforto. O que uma mulher com mais de 50 anos (ou perto desta faixa etária) passa a querer é mover-se com a classe e o conforto de quem sabe vestir o seu corpo, de quem sabe quem é, de quem já não corre atrás de microtendências ou daquilo que as grandes indústrias querem influenciar-nos a comprar.
De olhos postos na Zara, a editora de moda da Elle espanhola tem um olho bem treinado para aconselhar um público mais requintado. Afinal, são já muitos os anos que Paula Llanos passou a analisar coleções atrás de coleções, das grandes casas de moda às cadeias de fast fashion, e a forma como cortes, cores e tecidos interagem com o público.
Foi ela quem recomendou este vestido da gigante da Inditex como uma escolha segura para as mulheres maduras, seguras de si, que procuram peças que as ajudem a navegar o dia a dia com o maior conforto possível, sem esquecer a elegância, com detalhes que fazem a diferença do dia para a noite.
A primeira característica que destacamos é o material, 100% de algodão. Disponível em cinco tons: preto, azul, cor de rosa, castanho e branco, o vestido camiseiro tem uma gola de lapela e manga curta, que assenta acima do cotovelo, bolsos de chapa e um cinto ajustável. O fecho frontal com botões permite personalizar o decote consoante ocasiões e gostos (€49,95).