Ser ou não ser...
É sabido que a moda tem uma atração irresistível pelo improvável, mas este inverno vai mais longe e surpreende-nos com... uma pitada de surrealismo.

Ideias-chave A riqueza criativa do início do século XX traduziu-se em movimentos artísticos com criadores e obras memoráveis. Entre as décadas de 1910 e 1920 o surrealismo tomou de assalto o subconsciente e a imaginação e invadiu a arte, a literatura, a psicologia e até a política.
Ícones Na pintura, artistas como Salvador Dalí e Juan Miró abrem-nos as portas do seu universo em obras tão enigmáticas quanto inspiradoras. A surpresa, o impossível e a desconstrução da realidade como a conhecemos são princípios reinventados que continuam atuais.
Passerelles Os tecidos são como uma tela em branco, onde a imaginação para padrões não tem limites. Mary Katrantzou, que já fez dos prints a sua imagem de marca, traz-nos, neste inverno, paisagens onde a natureza ganha uma nova construção. No desfile Lanvin, os insetos e as flores atacaram a passerelle com aplicações tridimensionais ou estampados bem convincentes. A inspiração indiana da coleção Kenzo também se refletiu nos estampados, nos quais o “terceiro olho” foi um dos protagonistas.
