Raf Simons de saída da Calvin Klein
Menos de dois anos depois de apresentar sua primeira coleção, o designer belga deixa a marca norte-americana.

O designer belga Raf Simons já não é diretor criativo da Calvin Klein. Num comunicado, a empresa afirmou que "ambas as partes decidiram amigavelmente separar-se depois da Calvin Klein Inc. decidir uma nova direção de marca que difere da visão criativa de Simons". Os representantes de Raf recusaram-se a comentar o assunto. De acordo com o site Business of Fashion, Simons tem ainda oito meses de contrato com a marca norte-americana.
No comando da direção criativa da Calvin Klein desde 2016, sinais recentes indicavam que os resultados não estavam a ir tão bem quanto se esperava. No mês passado, a empresa de moda relatou uma perda de US$ 21 milhões em vendas, aproximadamente €18,45 milhões.

A Calvin Klein é a terceira grande marca que Simons lidera. Na Dior, foi Simons quen estabeleceu um novo rumo após a saída abrupta de John Galliano e, antes, na Jil Sander, trouxe um novo vigor e uma maior atenção para a marca.
É certo afirmar que Raf Simons – que foi distinguido pelo Council of Fashion Designers of America durante seu período na Calvin Klein – será uma ausência intensamente sentida na próxima Semana de Moda de Nova Iorque, em fevereiro.
Um dos mais fortes candidatos para substituir Simons é Christopher Bailey, que ficou 17 anos à frente da Burberry, como diretor criativo, deixando o posto em março deste ano.

Margot Robbie vai dar vida à Barbie no novo filme da Mattel
Depois de produções tão carismáticas como I, Tonya, Margot Robbie volta aos grandes ecrãs no papel de Barbie, a boneca mais emblemática do mundo, que este ano faz 60 anos.
Virginie Viard, a herdeira da Chanel?
Pela primeira vez em 30 anos, Karl Lagerfeld não apareceu no fecho do desfile de Alta-Costura da marca, em Paris.
O futuro é fur-free?
Em outubro passado, a Gucci anunciou que o pelo verdadeiro deixaria de figurar nas suas coleções. A decisão seguiu as pisadas já dadas por outras marcas de peso, como a Armani, a Cholé ou a Ralph Lauren. O futuro adivinha-se consciente ou trata-se, apenas, de estratégia? A “F word” voltou a estar no centro da discussão e as opiniões dividem-se. Adeus à imagem glamorosa de divas a arrastarem casacos de pele pelo chão…