A história das botas Chanel
Coco Chanel usou-as, pela primeira vez, em 1920. Agora Karl Lagerfeld eterniza as icónicas botas e transforma-as, mais uma vez, para a coleção outono/inverno 2017/18.
"Com um par de sapatos posso dar a volta ao mundo." Essa foi a frase de Gabrielle Chanel que a inspirou a desenhar uns sapatos que servissem todas as ocasiões. Criou o icónico modelo slingback de dois tons que, em 1957, se tornou o auge da elegância. Com uma fivela no calcanhar e uma biqueira preta, o modelo tornou-se o acessório intemporal da marca e voltou a ser homenageado por Karl Lagerfeld na passada coleção outono/inverno 2015/16. Mas além dos slingbacks, o criador tem homenageado outros modelos clássicos da Chanel, como as motorcycle boots, desenhadas exclusivamente para Coco por Ray Massaro.

Karl Lagerfeld chegou à Chanel em 1983 e desde então que se inspira nas botas de Gabrielle. A fundadora da marca nunca as incluiu nas suas coleções, mas usava-as em todas as circunstâncias. Começou a calçá-las para os seus passeios a cavalo, em 1920, no Eaton Hall – a casa do Duque de Westminster – e, a partir daí, tornou-as suas companheiras tanto no campo como na cidade. Em 1958, juntou-lhes a moda dos casacos de tweed e, em 1966, cortou-as pela canela para se tornarem mais flexíveis.

Gabrielle chegou a afirmar que "um dia ainda vamos colocá-las numa coleção", mas as botas continuaram exclusivas para a sua vida diária. Karl Lagerfeld introduziu-as pela primeira vez nas suas coleções em 1991 e em 1996. A homenagem às motorcycle boots continuou e nos desfiles de 2005 e 2010 surgiram como peça icónica da marca. As botas atravessaram a história e já sofreram as mais variadas transformações. Em 1994, surgiam em borracha, preparadas para a chuva. Já tiveram correntes, bordados, enfeites e tudo o que se possa imaginar que expresse a interminável criatividade do diretor criativo.
Para o outono/inverno 2017/18, Karl Lagerfeld continua a reinventá-las, agora num estilo mais urbano. Dois tons (como sempre), ultrachiques em camurça e cetim, elegantes e confortáveis. Cortadas a meia canela, trazem a assinatura de Gabrielle Chanel gravada na pele e a sofisticação enfatizada pelo duo de cores. De biqueira preta de cetim, as cores que acompanham o resto do modelo vêm em camurça bege, azul-petróleo, azul-noite, cinzento, vermelho ou beringela. Há apenas uma única exceção na nova coleção: uma versão preta monocromática.

Revolução à francesa: cinco criadores a não perder de vista
Nos anos 90, Bernard Arnault, patrão do Grupo LVMH, agitou a Moda ao nomear dois jovens prodígios ingleses em casas de tradição francesa. Galliano, na Dior, e McQueen, na Givenchy, provaram que a irreverência é permitida se acompanhada de savoir faire. Hoje, as marcas históricas rivalizam com a abordagem mais democrática dos designers independentes. Uma liga de criadores extraordinários que tem em comum o empreendedorismo e Paris.
O terceiro filme de ‘O Sexo e a Cidade’ está mesmo cancelado
Rumores sobre uma nova sequela foram silenciados em entrevista à protagonista Sarah Jessica Parker.
Charlotte Casiraghi e os seus sapatos pouco típicos de uma princesa
Em Paris, a princesa do Mónaco misturou os seus básicos com uns sapatos inesperados.
Disney x Coach está de volta
Um ano após a primeira parceria, a Disney e a marca americana Coach reúnem-se de novo para uma colaboração exclusiva.
Vêtements quase fez colaboração com a IKEA
Guram Gvasalia, cofundador da Vêtements, revelou recentemente que a marca de roupa que partilha com o irmão chegou a trabalhar numa colaboração com a IKEA, mas as peças nunca foram vendidas.
Keira Knightley canta em francês na campanha da Chanel
A atriz interpreta um dos temas mais emblemáticos da música francesa.