O nosso website armazena cookies no seu equipamento que são utilizados para assegurar funcionalidades que lhe permitem uma melhor experiência de navegação e utilização. Ao prosseguir com a navegação está a consentir a sua utilização. Para saber mais sobre cookies ou para os desativar consulte a Politica de Cookies Medialivre
Moda

A história das botas Chanel

Coco Chanel usou-as, pela primeira vez, em 1920. Agora Karl Lagerfeld eterniza as icónicas botas e transforma-as, mais uma vez, para a coleção outono/inverno 2017/18.

https://rrr.streaming.claranet.pt/?account=Maxima&file=CofinaEditor_2017-09-29_17_14.52FallWinter201718CHANELPreCollectionTheTwoToneBoots.mp4&type=download&service=apache&output=mp4
02 de outubro de 2017 às 11:06 Margarida Ferreira

"Com um par de sapatos posso dar a volta ao mundo." Essa foi a frase de Gabrielle Chanel que a inspirou a desenhar uns sapatos que servissem todas as ocasiões. Criou o icónico modelo slingback de dois tons que, em 1957, se tornou o auge da elegância. Com uma fivela no calcanhar e uma biqueira preta, o modelo tornou-se o acessório intemporal da marca e voltou a ser homenageado por Karl Lagerfeld na passada coleção outono/inverno 2015/16. Mas além dos slingbacks, o criador tem homenageado outros modelos clássicos da Chanel, como as motorcycle boots, desenhadas exclusivamente para Coco por Ray Massaro.

Coco Chanel e Suzy Parker | Paris, 1959
1 de 32 / Coco Chanel e Suzy Parker | Paris, 1959
Outono/inverno 1991
2 de 32 / Outono/inverno 1991
Gabrielle Chanel no Eaton Hall
3 de 32 / Gabrielle Chanel no Eaton Hall
Outono/inverno 1991
4 de 32 / Outono/inverno 1991
5 de 32
Coco Chanel e Marie Hélène Arnaud | Paris, 1959
6 de 32 / Coco Chanel e Marie Hélène Arnaud | Paris, 1959
Outono/inverno 1994
7 de 32 / Outono/inverno 1994
Outono/inverno 1996
8 de 32 / Outono/inverno 1996
9 de 32
Outono/inverno 2002
10 de 32 / Outono/inverno 2002
Outono/inverno 2005
11 de 32 / Outono/inverno 2005
12 de 32
Outono/inverno 2006
13 de 32 / Outono/inverno 2006
Outono/inverno 2006
14 de 32 / Outono/inverno 2006
15 de 32
Outono/inverno 2010
16 de 32 / Outono/inverno 2010
Outono/inverno 2010
17 de 32 / Outono/inverno 2010
18 de 32
Outono/inverno 2010
19 de 32 / Outono/inverno 2010
Outono/inverno 2013
20 de 32 / Outono/inverno 2013
21 de 32
Outono/inverno 2014
22 de 32 / Outono/inverno 2014
Outono/inverno 2014
23 de 32 / Outono/inverno 2014
24 de 32
Outono/inverno 2014
25 de 32 / Outono/inverno 2014
Outono/inverno 2016
26 de 32 / Outono/inverno 2016
Outono/inverno 2016
27 de 32 / Outono/inverno 2016
Primavera/verão 2017
28 de 32 / Primavera/verão 2017
Outono/inverno 2017
29 de 32 / Outono/inverno 2017
Outono/inverno 2017
30 de 32 / Outono/inverno 2017
Outono/inverno 2017
31 de 32 / Outono/inverno 2017
32 de 32

 

Karl Lagerfeld chegou à Chanel em 1983 e desde então que se inspira nas botas de Gabrielle. A fundadora da marca nunca as incluiu nas suas coleções, mas usava-as em todas as circunstâncias. Começou a calçá-las para os seus passeios a cavalo, em 1920, no Eaton Hall – a casa do Duque de Westminster – e, a partir daí, tornou-as suas companheiras tanto no campo como na cidade. Em 1958, juntou-lhes a moda dos casacos de tweed e, em 1966, cortou-as pela canela para se tornarem mais flexíveis.

Gabrielle chegou a afirmar que "um dia ainda vamos colocá-las numa coleção", mas as botas continuaram exclusivas para a sua vida diária. Karl Lagerfeld introduziu-as pela primeira vez nas suas coleções em 1991 e em 1996. A homenagem às motorcycle boots continuou e nos desfiles de 2005 e 2010 surgiram como peça icónica da marca. As botas atravessaram a história e já sofreram as mais variadas transformações. Em 1994, surgiam em borracha, preparadas para a chuva. Já tiveram correntes, bordados, enfeites e tudo o que se possa imaginar que expresse a interminável criatividade do diretor criativo.

Para o outono/inverno 2017/18, Karl Lagerfeld continua a reinventá-las, agora num estilo mais urbano. Dois tons (como sempre), ultrachiques em camurça e cetim, elegantes e confortáveis. Cortadas a meia canela, trazem a assinatura de Gabrielle Chanel gravada na pele e a sofisticação enfatizada pelo duo de cores. De biqueira preta de cetim, as cores que acompanham o resto do modelo vêm em camurça bege, azul-petróleo, azul-noite, cinzento, vermelho ou beringela. Há apenas uma única exceção na nova coleção: uma versão preta monocromática.

Leia também

Revolução à francesa: cinco criadores a não perder de vista

Nos anos 90, Bernard Arnault, patrão do Grupo LVMH, agitou a Moda ao nomear dois jovens prodígios ingleses em casas de tradição francesa. Galliano, na Dior, e McQueen, na Givenchy, provaram que a irreverência é permitida se acompanhada de savoir faire. Hoje, as marcas históricas rivalizam com a abordagem mais democrática dos designers independentes. Uma liga de criadores extraordinários que tem em comum o empreendedorismo e Paris.

Disney x Coach está de volta

Um ano após a primeira parceria, a Disney e a marca americana Coach reúnem-se de novo para uma colaboração exclusiva.

Vêtements quase fez colaboração com a IKEA

Guram Gvasalia, cofundador da Vêtements, revelou recentemente que a marca de roupa que partilha com o irmão chegou a trabalhar numa colaboração com a IKEA, mas as peças nunca foram vendidas.

As Mais Lidas