Cláudia Vieira: 'Sou uma apaixonada pela minha vida'
A beleza e a simpatia fazem dela uma das mais populares atrizes da televisão nacional. Mas, para lá das evidências, há uma qualquer qualidade, indistinta e mais indecifrável, que a torna magnética. O que é que Cláudia Vieira tem? Agora que acaba de ser mãe de Caetana, recordamos a entrevista da atriz publicada na edição de agosto da Máxima.

No dia 28 de junho, Cláudia Vieira publicava na sua conta de Instagram: "Bebé a caminho. Possivelmente o melhor título que já dei a um post." Rapidamente choveram comentários (no momento em que escrevo são mais de 130 mil as pessoas a dar os parabéns à atriz). Seguiram-se muitos emojis ternurentos e corações multiplicados ao expoente máximo da fofura. A declarada admiração por parte das fãs e a aparente proximidade do público, em geral, fazem com que seja fácil medir a popularidade da apresentadora e atriz que, aos 41 anos, estará certamente entre as figuras mais consensuais da televisão portuguesa. Assim se explica a sua presença nos mais diferentes eventos e campanhas publicitárias (bancos, bebidas, automóveis ou produtos de beleza são apenas alguns exemplos da amplitude de parcerias).
Bonita e sorridente, Cláudia é uma encarnação refrescante da girl next door. Os que a conhecem bem mencionam a energia positiva que faz com que seja bom estar perto dela. Tem qualquer coisa, um brilho interior que ilumina tudo à volta, asseguram-me. Encontro-a no início da tarde no ainda silencioso restaurante Season (serve apenas jantares), com os empregados a gravitar entre a sala e a cozinha. Terminadas as gravações da novela Alma e Coração (SIC), parece ter finalmente tempo para si própria. Veste uns jeans rasgados que combinou com uma camisa branca e uns ténis da mesma cor e já estava livre das extensões que lhe tinham colocado para interpretar a sua mais recente personagem. Orgulhosa da nova franja, que penteia ocasionalmente, conta que passou a manhã entre correrias e compromissos, mas que ainda teve tempo para fazer a maquilhagem. Por momentos, parece uma daquelas pessoas capazes de fazer o tempo parar só para encaixar na agenda delas. Sem formalidades, apresenta-me o namorado, João Alves, proprietário deste recém-inaugurado espaço. "É giro, não é?", sussurra, divertida, em jeito de quebra-gelo. Parece descontraída e feliz. Digo-lhe que sim.

Cresceu numa quinta nos arredores de Lisboa, num ambiente que descreve de uma forma até algo idílica. Como é que recorda esses tempos?
Eu cresci em Loures, numa quinta de família que, em tempos, teve um antigo palacete e um jardim com uns grandes tanques, árvores centenárias e muita agricultura… Durante uns bons anos, no tempo dos meus avós e depois quando a minha mãe herdou essa propriedade, ela foi sempre muito bem cuidada. Havia coelhos, galinhas, ovelhas, cavalos… Tive uma infância completamente de pé na terra com um contacto gigante com a natureza. Eu chegava da escola e ia apanhar fruta das árvores. De manhã, a minha avó ia buscar pão muito cedo e eu subia a uma figueira… Os figos ainda não tinham sido aquecidos pelo sol, apanhava-os e comia-os com o pão fresquinho. Tenho muitas memórias deste género. Fui criada com irmãos [tem dois, um irmão dois anos mais velho e uma irmã cinco anos mais nova], primos, vizinhos… com muita brincadeira e joelhos esfolados. Uma das coisas de que mais falta sinto, sempre que estou com um ritmo de trabalho muito acelerado ou com a minha energia alterada, é desse contacto direto com a natureza. É aí que me encontro, nesse reencontro com a minha infância.
Por outro lado, também vivia perto da capital…
Sim, o que me permitia usufruir da oferta cultural de Lisboa. E a minha mãe sempre nos levou ao teatro e ao cinema… Eu tive uma infância muito rica, frequentava um ambiente de quinta, saudável, num lugar pequeno - Pinheiro de Loures -, estudava em Loures e, mais tarde, à medida que fui crescendo, passei a fazer mais vida em Lisboa. Aliás, comecei a trabalhar muito cedo e vivi em vários lugares da cidade.
Essa sede de independência manifestou-se em que altura?
Durante a minha adolescência. A minha avó tinha um restaurante na Praia do Castelo, na Costa de Caparica. Passava lá os verões e eu dava uma ajuda, a trabalhar. Nunca tive uma mesada, pois era eu que conquistava as minhas coisas. Por isso, começou cedo, essa vontade de independência. Eu ganhava e geria o meu dinheiro e isso foi muito importante na minha formação. Quando frequentava o 11.º ano criei uma empresa. A oportunidade surgiu porque comecei a fazer uns trabalhos como promotora e como tudo correu bem e muito depressa, tornei-me uma espécie de "pau para toda a obra". De repente, já estava a ir a reuniões, a definir estratégias com as marcas com as quais colaborava, a coordenar uma determinada ação e a selecionar o resto da equipa. Dei por mim a pensar que deveria criar a minha própria empresa. Foi também nessa fase que surgiram as primeiras oportunidades para trabalhar como modelo. Eu teria uns 17 anos quando tive o primeiro contacto com o mundo da moda, através de um concurso, e bem foleiro, por sinal. A verdade é que eu não me identifiquei nada com aquele universo… Eu sempre fui uma maria-rapaz e adorava desporto. Aliás, era essa a área em que teria prosseguido os meus estudos se a representação não se tivesse atravessado no meu caminho. Pratiquei várias modalidades. Joguei futebol federado, fiz patinagem, montei a cavalo… Sempre fui muito ativa. A moda não me despertava qualquer interesse, mas quando ganhei o tal concurso passei a olhar para mim própria de uma forma diferente.

Como é que se dá, então, a entrada no mundo da moda?
Dirigi-me a uma agência, mais com a intenção de conseguir trabalho e ganhar um dinheiro extra do que propriamente de perseguir uma carreira. Quando lá cheguei, disseram-me que tinha de cortar o cabelo porque precisava de mais volume, coisa contra a qual eu tinha lutado a minha vida toda, até então. Depois, anunciaram-me que precisava de perder sete quilos e eu já não estava na minha fase magricela. Disse-lhes que isso estava fora de questão. Mas a verdade é que parece que há destinos que estão traçados e, mais tarde, entre os trabalhos como promotora surgiu a oportunidade de ir substituir uma modelo num desfile. Foi uma coisa de última hora, mas lá fui. Mais tarde inscrevi-me na L’Agence, onde permaneço até hoje, apesar de nunca ter feito carreira na moda. Sempre fui uma observadora e nunca deixei de admirar esse mundo, mas sentia que não era para mim. Sempre me deixei levar mais pelo sentido prático das coisas, pelo lado ativo da vida. Quando passei por esses processos de grande transformação física e visual, eu já tinha mais a ver com as personagens, estava tudo justificado de outra forma. Mas esse processo fez com que olhasse mais para o meu lado feminino…
Não tinha consciência dele?
O encontro comigo, a nível de fascínio, só chegou com a representação e com a publicidade. Percebi que tinha um lado camaleónico que eu nem sabia que existia. Eu cheguei a ter seis campanhas, em simultâneo, e não era identificada como sendo a mesma pessoa. Em 2002/2003, a agência insistiu comigo para participar no casting dos Morangos com Açúcar. Comecei por recusar, mas depois de ver a primeira temporada pensei: "Porque não?" A verdade é que sempre fui uma pessoa sociável e sempre me adaptei bem a diferentes ambientes…
No entanto, parece reservada…
Eu sou muito crítica. Comigo e com os outros… É algo que porventura terei de trabalhar. Mas, sim, sou muito exigente e espero sempre que as pessoas sejam profissionais, que façam acontecer… Mas sou assim comigo também. Tenho tido grandes desafios, coisas que a vida me coloca pela frente, e agarro-os sempre… Às vezes até sem ter as ferramentas necessárias ou a consciência de que tenho capacidade para os enfrentar. Mas é um pouco ‘esta porta abriu e eu quero entrar nela’. Sempre tive esse espírito aventureiro. O lado mais reservado vem de uma crítica que surgiu pela observação do comportamento dos outros… Por vezes, parece-me que se expõem demais. Dou um exemplo: quando eu estou num grupo de pessoas que não me conhece bem, sinto muito essa observação de quererem perceber quem é que eu sou… Quanto mais sinto isso, menos vontade tenho de me mostrar.
Houve uma necessidade declarada de mudar a sua forma de estar?
Eu separei-me do Pedro [Teixeira] quando a Maria tinha três anos e meio. O João [Alves] chegou à nossa vida quando ela tinha quatro anos e pouco e, na altura, optei por fazer tudo de uma forma muito gradual. Para começar, eu própria tinha muitas dúvidas sobre se era ou não uma relação para durar. Entretanto, a imprensa começou a comentar e aquilo perturbou-me porque ainda nem sequer tinha abordado o assunto com a minha família, com quem tenho uma relação de muita proximidade. Enfim… Foram acontecimentos como este que me foram tornando cada vez mais reservada. Mas se, por um lado, esse é um direito que tenho, por outro lado eu acho que também é interessante para a minha carreira expor-me um pouco. Sei que as pessoas têm carinho por mim e sentem essa curiosidade por mim e pela minha família…

O mesmo em relação às redes sociais, nas quais se foi tornando cada vez mais presente e ativa?
Sim. Mas tem de haver sensatez. Eu hesitei muito no início. A ideia de ter tertúlias nas redes sociais é algo que não me interessa. Eu tenho coisas bem mais interessantes para fazer no meu dia a dia. Coisas reais… Depois cedi. Percebi que não era o bicho de sete cabeças que eu achava que era… A certa altura, achei que era eu a querer complicar uma coisa que não é assim tão complicada e que não se é menos interessante só porque se partilha uma imagem bonita a dar os bons dias. É o que é e vale o que vale. Além disso, trata-se de uma proximidade com o público que pode ser interessante, até como barómetro. É uma ferramenta que não me condiciona porque eu nunca me exponho demais. Tenho formas de gerir aquilo que eu quero ou de não revelar. Isto porque as pessoas têm uma curiosidade que se estende a todos os níveis. Querem saber o que temos na casa de banho, que produtos usamos, o que comemos, quais são as nossas rotinas, quem são os nossos amigos, se somos inacessíveis ou sociáveis… As pessoas tentam perceber tudo isso e as redes sociais são um meio… Depois há o outro lado que é, depois de se mostrar tudo isso, não se querer mostrar mais até porque aquilo não é tudo o que somos. Enfim, é um equilíbrio difícil de gerir. São muitas as vezes em que, num ambiente de festa, eu vejo colegas de profissão a serem os mais divertidos, mas assim que as luzes se apagam entram no seu habitual estado depressivo… e ninguém o diria. Os atores estão tão habituados a estar escondidos atrás das personagens… Eu luto um pouco contra isso. Tento não levar as personagens para casa. Não sei se isso é positivo ou negativo, mas é quem eu sou. A personagem nunca se confunde comigo. Ainda assim, quando termino um projeto eu preciso de algum tempo para me reencontrar a nível de rotinas. A minha entrega é tão grande que depois sinto-me um pouco perdida… Sou muito preocupada com o lado profissional. Se calhar até demais.
Parece reunir uma certa consensualidade à sua volta. Sente isso?
A simpatia é uma característica que eu tenho desde criança. Se conhecerem o meu pai percebem de quem eu herdei esse traço. Quando se tem uma profissão como a minha e se vive neste meio, eu creio que podemos seguir dois caminhos: ou somos estrategas e vivemos em função de um objetivo, ou vivemos o dia a dia, a querer agarrar os desafios, mas sendo fiéis àquilo que somos. O meu caminho foi feito de ziguezagues. Eu nunca tive uma meta definida, mas sinto-me muito realizada com as oportunidades que fui tendo e com o espaço que ocupo neste mercado. Mas eu nunca fui de me dirigir obstinadamente numa determinada direção e é impensável para mim derrubar seja quem for pelo caminho.
Define-se como uma jogadora de equipa?
Sou empática e respeito muito os outros. São duas características que eu tenho num estado pouco comum. Talvez possa soar arrogante da minha parte dizer isto, mas é mesmo uma preocupação que eu tenho. Faço-o de uma forma muito intuitiva: eu sou muito atenta às pessoas e muito pouco dada a mexericos. Acho que essa inteligência interpessoal, da relação com os outros, ou se tem ou não. E eu, ainda que seja uma pessoa muito crítica, gosto muito de pessoas…
Assume que é algo incontactável. Isso tem a ver com a agenda propriamente dita ou essa indisponibilidade é uma forma de estar?
Boa pergunta… Sim, poderá ter a ver com trabalho, mas não pode ser essa a minha resposta até porque há fases em que eu não estou com nenhum projeto em mãos e essa característica mantém-se. Tem a ver com uma seleção natural de prioridades. Toda a gente acha que eu sou muito focada, mas a verdade é que me perco com facilidade. Apetece-me abraçar mil coisas à minha volta e isso é um perigo porque me disperso muito. O que me salva é o facto de ser muito exigente comigo. Temos de ter consciência das nossas falhas e pensar naquilo que podemos melhorar. Eu tento passar essa mensagem à minha filha.

A Maria tem nove anos. Ela emite muitas opiniões em relação à carreira da mãe?
Aquilo que a minha filha me diz é muito importante. Eu sinto que ela tem um sexto sentido apurado. Também tem mau feitio, o que faz com que, por vezes, seja dura… É misteriosa, não se revela. Estamos a crescer muito uma com a outra. Há coisas em que eu gostava que [ela] tivesse características diferentes… Sempre que sente que há um grau de exigência maior desiste porque é caprichosa. Eu também sinto que facilito um pouco, talvez devido às condicionantes da minha profissão. Eu sei que os meus pais não permitiriam coisas que eu permito, mas não me crucifico por isso. Não sinto que falhe com a minha filha e, por isso, não sinto culpa, e não perco tempo com isso. Em algumas ocasiões eu posso ser prática demais… Ela é a minha prioridade e eu tento estar lá sempre para ela, mas quando preciso de um momento para mim não vivo o complexo de culpa que muitas mães sentem. Há mulheres para quem o papel de mãe tem tanta importância que ganha um relevo tal que se sobrepõe a elas próprias. Isso, para mim, é das coisas mais assustadoras. Eu sou assim naturalmente e faço questão de cultivar esta atitude. Tenho muita dificuldade [em lidar] com aquela ideia de alimentar o drama… Quando alguma coisa não corre como eu esperava, a minha reação é sempre no sentido do ‘não tinha de ser’. E já aconteceu várias vezes. Até em projetos em que não participei, oportunidades que eu perdi…
Como é que avalia o seu percurso de atriz?
O meu primeiro contacto com a arte de representar foi nos Morangos com Açúcar e fascinou-me. Percebi logo que me imaginava a fazer aquilo a vida inteira, mas sabia que não tinha ferramentas. Depois fiz um curso de representação de dois anos, fui tendo aulas de voz e de corpo, e fui preparando personagens com algumas pessoas… Às vezes o público não nos critica diretamente, mas nós sabemos quando passamos por uma cena de uma forma mais superficial, não lhe emprestando a densidade que ela poderia ter. E, às vezes, isso acontece porque não soubemos fazer melhor, porque não tivemos capacidade para isso. Eu já me pus muitas vezes em causa. Fiz várias personagens em que senti que estava a representar com o pouco que tinha e tinha consciência da diferença entre uma cena interpretada por uma atriz como eu e por outra mais experiente, ou a contracena que essa outra atriz poderia dar. Por isso, sempre que eu não estava a gravar, observava. E interrogava-me: "Porque é que esta cena foi boa?" Neste último trabalho [a telenovela Alma e Coração] procurei a Isabel Abreu que, além de ser um poço de talento, é alguém que sempre admirei. Desafiei-a a criar esta personagem comigo e senti-me mais preparada do que nunca. Este trabalho vai ficar comigo. Mas sei que, como não fiz a Escola do Conservatório e não fui uma apaixonada por teatro ou por cinema desde a juventude, eu tenho de ter ainda mais a humildade para pedir ajuda para aprender mais.
Esse tipo de confissão não a deixa numa posição vulnerável?
Eu digo isto sem qualquer problema, até porque, provavelmente, há por aí imensas pessoas como eu a quererem ser atores e a acharem que é tarde demais. Eu tive a sorte de ter essa oportunidade cedo. Mas, na minha área profissional, eu sinto que nunca é tarde para fazer melhor. Temos de nos motivar e querer crescer a todos os níveis.
É uma mulher sem ressentimentos?
Às vezes lamento não fazer mais teatro e sei que isso iria contribuir para o meu crescimento profissional… Mas também sei que o teatro é feito, sobretudo, à noite e eu sou muito diurna. Trabalhar à noite é sempre um sacrifício grande. Tenho consciência do meu ritmo. Este ano também baixei muito o nível de exercício físico e isso condiciona-me… Eu tenho 41 anos e noto que a minha capacidade de trabalho é gigante, mas que a minha tolerância para algumas coisas não é tão boa, ainda que a idade não me tenha impossibilitado de nada. Aliás, acabei de fazer uma personagem que fazia trapézio e amei. Ser muito física é uma das características que melhor me define. Depois, também não olho para o espelho com reservas… Estou atenta aos sinais, procuro os cuidados certos, faço uma vida regrada e equilibrada.
Além da apresentação e da representação, é rosto de várias marcas. Isso permite-lhe ter um plano B?
Sabe muito bem poder-se dizer não quando não queremos fazer determinada coisa, mas nesta área dizer que não pode ter consequências… Eu quero ter um plano B para poder dizer não e conseguir esse equilíbrio na seleção dos projetos que vou fazendo. Por outro lado, o meu plano B também é um sonho que eu gostava de concretizar: ter um turismo rural sustentável, de respeito pela natureza. Já tenho o terreno, mas falta o resto. A minha ideia ao ter esse espaço é bem simples: proporcionar às pessoas a sensação que experimentei na minha infância.
Falando em lugares felizes… Como está a ser esta fase?
É indescritível a sensação de estar a realizar um dos meus maiores sonhos e que era voltar a ser mãe. Eu não tinha como objetivo que isso fosse com este intervalo de tempo, mas aconteceu quando a vida o permitiu. A partir do momento em que o relógio biológico despertou de novo, em que tudo na minha vida estava numa fase fantástica para deixar nas mãos da natureza, aconteceu de uma forma muito rápida. Tudo isto me faz acreditar que este era o melhor momento e, 10 anos depois, acredito que vá viver experiências diferentes. Neste momento é um entusiasmo enorme, uma felicidade extrema… e uma ansiedade muito grande.
São muitas mulheres que a consideram uma inspiração...
Eu acredito que as pessoas se referem ao facto de eu não desistir da minha vida, de não ficar no meu cantinho, mas sim de arregaçar as mangas, de ser uma apaixonada pelo meu trabalho e pela minha vida, por ir sempre em busca da felicidade. Eu penso que nesse aspeto sou uma lutadora. Quero e gosto de ser feliz. Detesto a sensação de ficar à espera que as coisas aconteçam ou de me lamuriar. Eu vejo sempre o lado positivo das coisas, o que ajuda a que tudo aconteça no momento certo. Eu fico muito feliz que vejam em mim uma inspiração. Apesar do peso desta responsabilidade, isso é um orgulho. Sem dúvida.
Fotografia: Pedro Ferreira
Styling: Cláudia Barros
Cabelos: Helena Vaz Pereira com produtos L’Oréal Professionnel para Griffe Hairstyle, assistida por Oksana Grybinnyk.
Maquilhagem: Cristina Gomes.
Assistente de fotografia: Ana Viegas.
Assistente de realização: Margarida Paiva

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