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Celebridades

Joana Ribeiro: "Eu não me vejo como uma celebridade. Vejo-me como uma atriz."

A Máxima esteve com Joana Ribeiro em Verona no desfile de outono/inverno da Falconeri. A atriz chegou a Itália apaixonada por aquele país, partiu como a nova embaixadora da marca italiana e decidida a pôr os fatos de treino (em caxemira!) na moda.

20 de novembro de 2018 às 07:00 Carolina Carvalho

As grandes janelas do aeroporto mostravam o cair da noite. Para trás ficava um dia passado em Itália e dedicado à Falconeri. A marca italiana do Grupo Calzedonia, especializada em malhas e que usa a caxemira como matéria-prima principal, e que Joana Ribeiro decidiu abraçar como embaixadora. Em setembro, a Falconeri abriu a primeira loja em Portugal, situada em Lisboa, mas antes a Máxima e a atriz encontraram-se em Verona para assistir ao desfile da coleção outono/inverno da marca. Recostada na cadeira, de frente para o céu estrelado da noite e entre as conversas cruzadas de um terminal de aeroporto, a atriz fala com um entusiasmo contagiante. Depois de dois dias em que as horas de trabalho foram quase tantas como as horas passadas em viagem, pouco sobrou para dormir, mas o discurso poderoso que se esconde no sorriso doce e na delicada figura de Joana Ribeiro não desiludiu e provou porque é que aos 26 anos tem uma carreira eclética e bem-sucedida.

 

O que a trouxe a Verona?

Eu queria dizer que foi a cultura, os monumentos, os museus e a comida, mas não houve tempo para isso… O que me trouxe a Verona foi o desfile da nova coleção da Falconeri e a caxemira. A caxemira foi o que me trouxe a Verona.

Quando conheceu a Falconeri?

Só conheci a Falconeri quando me falaram da marca. Por acaso, neste momento estou a trabalhar com italianos e falei-lhes da Falconeri e disseram que era espetacular e que tinha coisas maravilhosas. Antes de dizer que sim a esta parceria, é claro que fui perceber o que era a marca, o que fazia, o conceito. E gostei muito.

Como é o seu trabalho enquanto embaixadora da Falconeri?

Eu faço uma promoção à marca porque gosto dela e porque, realmente, me identifico com ela. Eu não me vejo como uma influencer. Acho que sou uma figura pública porque tenho uma profissão que me expõe e a verdade é que, cada vez mais, as redes sociais são importantes e eu vejo a rede social como uma maneira de mostrar aquilo de que eu gosto e as coisas que para mim fazem sentido. Eu não me associo a qualquer marca. As marcas com as quais eu tenho outras associações são marcas nas quais eu acredito e de que gosto e que eu compro. A Falconeri é mais um exemplo. Tive o cuidado de perceber o que era a marca e de que valores fala. Também é uma marca que me faz lembrar a casa, o conforto e é clássica e simples. Eu gosto de peças de roupa que fiquem bem com tudo e que deem para usar com outras coisas diferentes. Não adoro padrões, por exemplo… Eu gosto destas cores mais nude, dos tons pastel, das cores neutras. São tudo elementos que a Falconeri reúne e para mim fez sentido.

Além de uma profissão que a expõe, tem também de lidar com as redes sociais. Como é que faz a gestão entre ambas?

Eu não me vejo como uma celebridade. Vejo-me como uma atriz. E, se quero continuar a trabalhar, tive de abrir a minha rede social. É um assunto sobre o qual tive várias conversas com a minha agente, durante dois anos, em que eu me recusei a abrir a minha rede social [Instagram]. Entretanto, contracenei num filme internacional e a minha agente disse-me: "Joana, onde as pessoas mais rapidamente te veem é no Instagram." E ainda bem que o abri porque [através dele] tenho projetos para os quais recebi convites, inclusive em cinema. Mas eu não sou influencer e quero afastar-me o mais possível desse rótulo porque não me revejo, mesmo, como tal. Já tive propostas desse género e acho que para mim não faz sentido. Não tenho 300 mil seguidores e não faço questão de ter. Eu gosto que as pessoas me sigam porque gostam do meu trabalho, da minha maneira de ver a vida e do meu estilo. Eu trabalho enquanto atriz e se for preciso estarei a filmar durante 12 horas seguidas. Não tenho tempo para gerir uma rede social, nem quero, porque o meu trabalho não é esse.

O que achou do desfile e da coleção Falconeri?

Adorei! Primeiro adorei que tivessem feito o desfile como se fosse num aeroporto… Os aviões são sempre gélidos e é sempre bom estar-se confortável. Eu viajo sempre de fato de treino. Gostei muito das cores da coleção, das boinas, das capas, das calças de fato de treino com as camisas de seda e com casacos de lã merino por cima…

Em que projetos está a trabalhar agora?

Neste momento, estou [a contracenar] no filme Fátima, do Marco Pontecorvo, que vai contar de uma maneira um bocadinho diferente os milagres de Fátima. O que eu gosto neste filme e na visão do Marco é que não nos obriga a tirar uma conclusão. Não é um filme só para ateus ou só para crentes. É para todos. No filme faço de Nossa Senhora de Fátima. É um daqueles papéis que só acontece uma vez na vida. À partida, o filme irá estrear no próximo ano. Estou também a começar o meu primeiro projeto na TVI. Já fiz uma série, a Madre Paula, e fiz quatro novelas e este projeto não tem nada a ver com uma coisa ou com outra. É muito engraçado porque é [um] policial, no qual pertenço à PJ [Polícia Judiciária]. O projeto é espetacular e estou trabalhar com atores com quem nunca trabalhei. Estando sempre no mesmo canal [televisivo], há todo um leque de outras pessoas, desde técnicos a equipas de produção e a atores, com quem nunca se trabalha. A verdade é que não quero ser associada a nenhum canal porque quero ser uma atriz livre. Já trabalhei na SIC e na RTP e agora vou trabalhar na TVI. Além disso, também quero fazer teatro e cinema e outras coisas. E é isso que nos faz crescer enquanto atores e enquanto profissionais.

Só lhe falta filmar em Itália.

Amava! Vou aprender Italiano este ano. No ano passado, estive duas vezes em Itália: fui de férias com a minha mãe para a Costa Amalfitana e fui de férias com o meu pai para a Sardenha. Adoro! Acho que Itália me está a chamar para alguma coisa. É é o único país onde eu me via a morar, sem ser em Portugal. Adoro comida italiana, música italiana, cinema italiano, roupa italiana… Adoro os italianos, a arte, os livros. A seguir a Portugal, acho que é o meu país preferido.

E ainda...

Hot spot!

A Falconeri abriu a sua primeira loja em Portugal, mesmo a tempo da chegada do outono. Situada no histórico Hotel Avenida Palace, no número 137 da Rua 1.º de Dezembro, entre o Rossio e a Praça dos Restauradores, o espaço está recheado com a coleção outono/inverno de 2018/2019. A abertura da loja foi celebrada com uma festa na qual vários convidados deram as boas-vindas à marca, entre eles Joana Ribeiro, a embaixadora portuguesa da Falconeri. A Máxima esteve lá e falou com a atriz, veja aqui.

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