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Celebridades

Donna Karan volta atrás depois de defender Harvey Weinstein

A criadora da DKNY admite que o que disse foi “inapropriado” e culpa o cansaço.

Foto: D.R.
17 de outubro de 2017 às 16:35 Marta Carvalho
Quando, na semana passada, pediram à designer Donna Karan que comentasse os rumores sobre os alegados abusos sexuais cometidos pelo produtor Harvey Weinstein, a resposta foi surpreendente: "Pela forma como nos expomos e como nos apresentamos enquanto mulheres… O que estamos nós a pedir? Estaremos a pedir que tal coisa nos aconteça, ao mostrar a nossa sensualidade e sexualidade? Não é só Harvey Weinstein, acho que não estamos a olhar apenas para ele. (…) Acho que temos de olhar para nós, para o que queremos dizer e como queremos dizê-lo. Observamos o mundo inteiro, como as mulheres se vestem hoje em dia… Pela forma como se apresentam, que estarão essas mulheres a pedir? Sarilhos."
Depois do comentário, Donna Karan foi acusada de culpar as vítimas de abusos sexuais e houve mesmo quem defendesse que a marca histórica devia ser boicotada. Agora, em entrevista ao site WWD, pediu ao público que a perdoasse: "Desculpem-me. Peço imensa, imensa desculpa pelo que disse. Por favor, perdoem-me. Esta não é a mulher que eu sou e que vocês conhecem e acho que a maioria das mulheres sabe isso sobre mim. E para aqueles que não sabem, vou tentar mostrar-vos durante os próximos anos quem é a Donna Karan."
Karan disse ainda que na altura não sabia muito sobre os rumores e, não querendo alimentá-los, tentou contornar o assunto. Culpou o receio e a fadiga pelo comentário e admite que não devia tê-lo feito, dizendo que foi "estúpido" e "inapropriado".
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