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Celebridades

David Carreira. Confissões sobre roupa interior, onde se vê aos 50 anos, e como lida com a fama

Prestes a celebrar uma década nos palcos, o cantor apresentou a mais recente campanha de roupa interior da Tezenis num showcase intimista, que reuniu fãs, imprensa e amigos. Houve tempo para uma breve conversa com a Máxima.

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03 de novembro de 2021 às 15:12 Rita Silva Avelar

David Carreira, que celebra 10 anos de carreira este ano, voltou aos concertos com uma estreia especial, que envolveu o lançamento de uma campanha de roupa interior e de treino que filmou recentemente para a Tezenis.

Minutos antes do showcase, onde reuniu amigos e fãs, o cantor e ator conversou com a Máxima sobre temas tão ecléticos como o seu gosto pela Moda, sobre escolhas de roupa interior ou sobre como se vê um dia, em palco, com outra atitude e maturidade.

A coleção pela qual dá o rosto, e que veste na campanha visual, filmada nos Atlântico Blue Studios, é composta por boxers, t-shirts, calções e fatos de treino em cores neutras, e em tecidos que privilegiam o conforto.

De semblante sereno, sorridente e com uma atitude sempre humilde, David Carreira esteve meia hora a cantar algum do seu repertório, como as canções In Love, ou Do Jeito Dela, num concerto que foi de pura cumplicidade com a pequena audiência, e durante o qual chamou Carolina Carvalho, a namorada, para cantar uma das músicas, também ela rosto da marca Tezenis.

Foto: Tezenis

Recordas-te do momento em que começaste a prestar atenção à roupa? A querer decidir como te vestias?

Eu só comecei a ter uma ligação com a Moda quando comecei a cantar. Era muito desligado quanto ao que vestia, e ainda hoje sou assim, há dias em que o que apanho primeiro é o que eu visto. Comecei a ter mais gosto pela Moda quando começo a cantar, e quando nos tempos mortos comecei a desenhar o merchandising que lançava no site, e que se vendia nos concertos. No fim da primeira coleção, já sentia que não queria ver a minha cara nos merchanding, então comecei a fazer coisas diferentes, ou com nomes de músicas, ou o alinhamento. Nos últimos quatro anos decidi continuar o merchandising mas também criar a minha própria marca de roupa, a NinetyOne, onde posso criar as roupas que eu gosto de vestir e que nada têm a ver com a minha carreira artística. Uma pessoa que possa ser fã da minha marca de roupa, pode não ser fã da minha música. Esse gosto pela Moda foi crescendo, e à medida que isso também foi acontecendo as marcas começaram a ver que eu tinha esse lado empreendedor à volta da Moda, por isso foram-me propondo colaborações. A Tezenis, por exemplo, já é uma família. Foi num evento da marca que eu conheci a Carol (risos).

Foto: Tezenis

Sentes que como mulher, e como tua namorada, a Carolina também influencia o teu guarda-roupa?

A Carol gosta quando eu me visto com um estilo mais "beto", quando estou mais formal, e de vez em quando faço-lhe o favor (risos) e digo-lhe: 'hoje vou-me vestir como tu gostas!' É engraçado que foi precisamente num evento da Tezenis que nos conhecemos.

Qual é o estilo que te faz sentir mais tu próprio?

Eu acredito que eu tenho vários "eus" na Moda. Gosto muito de vestir fato de treino, hoje em dia estou a usar cada vez mais calças largas, pelo conforto. Hoje tenho este boné posto, meio estilo francês, assim justo, confortável, prático, não é preciso pentear (risos). Mas depende das ocasiões. Eu tenho um tipo de roupa para concertos, mais extravagante, outro para o dia a dia, quando estou no estúdio. No estúdio gosto de estar vestido todo de uma cor, são os hábitos que se vão criando. É quase do género: já correu bem numa música, vai-se mantendo, tem um bocadinho de superstição. Adoro usar meias brancas, porque são confortáveis. O conforto, para mim, é obrigatório. Estou numa área em que é preciso estar constantemente a puxar pela cabeça, seja pelo lado criativo, seja pelos videoclips, tenho que estar sempre a sentir-me bem, e confortável.

Nunca sais de casa sem…

A minha mochila. Que eu comprei em 2018 para uma digressão, e que tem imensos compartimentos. Cabe lá tudo, da pasta de dentes ao PC, às joias. Nunca saio de casa sem ela.

Foto: Tezenis

Quais são os teus ícones de estilo?

Vou mudando, tenho muitas fases. Gosto do estilo do Maluma, de J. Balvin, do Justin Bieber, houve uma fase que curtia muito o Jaden Smith. Normalmente são artistas, porque ligo muito a música à Moda. A música pode ser uma plataforma para a Moda, e vice-versa, a prova disso é o Kanye West.

Dirias que o teu pai foi o teu primeiro ícone? O que te ensinou essa ligação?

Eu vejo-me daqui a uns anos a vestir o estilo de roupa do meu pai. Não me vejo aos 50 anos a estar assim vestido no palco. A cena do fato… gosto! Estou a ver a série Luis Miguel : La série, da Netflix, sobre o maior artista da América Latina, e eu vejo-me um dia a estar com aquela postura, num concerto muito mais calmo, pausado, mais maduro.

Qual foi a coisa mais extravagante que usaste em palco?

Houve um tour em que eu estava a usar um casaco, com lantejoulas, e os fãs adoravam. A malta que via esse casaco achava que aquilo era caríssimo. Mas era barato, comprado na ASOS. Compro tudo online, não tenho paciência para ir para uma loja e experimentar roupa, desde pequeno. Esse casaco era muito extravagante, em palco resultava bem. Ofereci um desses dois casacos (comprei dois) a um fã. Às vezes guardo peças específicas de tours, que me lembram dessas ocasiões.

Fazes 10 anos de carreira. Criaste uma ligação com os teus fãs?

É engraçado que há um leque de fãs, uma centena pelo menos, que fazem todos os concertos, que eu já os conheço pelos nomes, que tinham 7 e agora tem 17 anos. Essa ligação é muito gira. Daqui a pouco já aqui vão estar a cantar as músicas, e vais ver que todos falam comigo como amigos.

Como aprendeste a lidar com a fama?

Eu nasci em França, até aos 10 anos tive uma infância normalíssima, ninguém me conhecia. Foi mais a partir dos 16 anos, quando entrei na série Morangos Com Açúcar, que comecei a ser mais reconhecido na rua e com tudo o que isso traz. À parte disso, tive uma infância normal e descontraída, mas eu não penso muito nisso.

Foto: Tezenis

Qual é a tua peça preferida desta coleção? O que é que a roupa interior tem que ter para ser confortável?

Boxers são a minha peça de eleição. A primeira coleção que eu fiz com a Tezenis também tinha cuecas, mas pedi para fazer só boxers porque era o que me fazia sentir mais confortável. A minha favorita é a que eu estou a usar hoje. Eu uso mais tudo ou preto ou branco. Tudo o que tem bonecos é mais fim de semana, mais Netflix & chill (risos). Depende também da roupa que estou a usar. Calça preta, roupa interior preta, ganga azul, roupa interior branca. Sou daquelas pessoas que gosta de combinar roupa interior com o que visto.

Filmar esta campanha foi desafiante, sobretudo por mostrar mais pele? Ou é natural porque tens o lado da representação?

É sempre estranho mas eu confio muito na equipa da Tezenis. A única grande dificuldade foi com a lesão do braço que fiz durante as gravações da novela Bem Me Quer, e então tive uma fase em fisioterapia, e só tive mais um mês para ficar em forma. Tive ajuda do Lourenço Ortigão, estávamos de férias ao mesmo tempo, e ele ajudou-me a "secar" o corpo, mas consegui manter a linha. Foi um mês intensivo, e foi tudo filmado em agosto.

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