Cabelos. Esta marca prova que vamos regressar às origens e ao que é natural
É cada vez maior o número de pessoas que procura rotinas diárias mais green, numa tentativa de fugir a certos componentes presentes em diversos produtos de beleza. E não nos referimos apenas ao rosto ou ao corpo. Afinal, o couro cabeludo é igualmente importante: falámos com duas responsável da Phyto.
Os produtos de beleza green são realmente mais amigos do ambiente? E dão resultado? Onde os posso encontrar? Estas são apenas algumas das preocupações de quem quer mergulhar numa jornada de sustentabilidade, mas sem descurar uma boa rotina diária. "A naturalidade tem sido uma tendência real há já vários anos e tornou-se agora um pré-requisito para os consumidores", começa por dizer Lucie Minvielle, brand manager da Phyto, em entrevista à Máxima. "Cada vez mais exigentes, procuram produtos que não comprometam a eficácia, com fórmulas limpas e sensorialidade", acrescenta, a propósito da nova linha de cuidados capilares da marca - a Phyto Suavidade - pensada para toda a família.

Mas afinal, o que a torna tão interessante? Para começar, contém extrato botânico de malva branca orgânica em vez de água (tradicionalmente usada como base na cosmética) na sua fórmula, o que ajuda a tornar o cabelo mais macio, flexível e extremamente brilhante. As extrações são obtidas através de um processo que consiste em imergir as plantas selecionadas em água, de modo a se conseguir todas as moléculas de interesse. "Os parâmetros deste método de produção têm sido mantidos em segredo desde 1969", conta, entusiasmada, Pauline, gestora de comunicação científica do Laboratoire Native (grupo mãe da maison especialista em botânica).
Inclui ainda leite de aveia, rico em oxidantes e, por fim, prébioticos, que favorecem os "bons microrganismos presentes na superfície do couro cabeludo" e que "contribuem para a manutenção e saúde do mesmo." A Phyto foi, aliás, um dos primeiros nomes a lançar um champô com estes componentes não digeríveis, em 2006, lembra Pauline. A novidade é que agora os prébióticos estão também presentes no champô seco da nova gama, cujo pó de arroz absorve o excesso de oleosidade. "É essencial na rotina capilar. É prático, permite espaçar as lavagens e dar um toque de frescura ao cabelo. Aqueles que são finos podem beneficiar da melhoria da textura, por exemplo", explica. Contudo, tem de ser ter alguma caução com a sua utilização em excesso, de modo a não sufocar o couro cabeludo.


De há uns anos para cá, é clara a presença dos ingredientes típicos dos cuidados de pele em linhas capilares, o que Pauline chama de skinification dos produtos de cabelo. Princípios ativos em voga, como vitaminas, AHAs ou ácido hialurónico encontram-se agora em champôs, máscaras ou cremes. A vitamina B3, por exemplo, é extremamente útil neste sentido, graças à sua natureza multifacetada: é antioxidante, calmante e seborreguladora.

A preocupação com o planeta sempre foi um dos pilares da marca - não estivesse a sua criação intimamente ligada às práticas da botânica - e, quem sabe, uma das razões para o seu duradouro sucesso. Temos "vindo a fazer uma verdadeira transição tanto em termos de imagem como em termos de compromisso", clarifica Pauline, "o que envolve, nomeadamente, fórmulas novas e mais limpas. Por isso, excluimos determinados componentes controversos, tais como os conservantes fenoxietanol, parabenos e silicones, criticados pelo seu impacto ambiental, de todos os nossos cuidados capilares desde 1987!" Bonitas por dentro e por fora, vale ainda a pena dizer que as novas embalagens e cartonagens são 100% recicláveis, "provenientes de florestas geridas de forma sustentável e certificadas pela FSC", uma organização sem fins lucrativos dedicada a promover a gestão responsável das florestas em todo o mundo.

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