Clinique x Jonathan Adler: a maquilhagem de verão por que esperávamos
A expertise da Clinique e a elegância do designer de interiores Jonathan Adler juntam-se numa coleção que já está na nossa wishlist.

Conhecida por aliar a excelência do designà experiência no mundo da beleza, a Clinique convidou o ceramista e designer de interiores Jonathan Adler para pensar uma coleção de essenciais de maquilhagem.

Os icónicos padrões geométricos de Jonathan e as irresistíveis cores da Clinique dão assim origem a três essenciais de beleza. O Lip Colour + Primer (€24) está disponível em seis tons, incluindo três tonalidades de edição limitada inspiradas nos seus destinos de viagem favoritos: Capri, Palm Beach e Santorini. O design de cada produto foi pensado ao pormenor e neste caso inclui uma tampa em forma de joia, bem como o padrão geométrico, assinatura de Jonathan, gravado. A coleção Globo, feita de objetos para a casa e móveis em linhas redondas e com esferasacrílicas, é outra das inspirações.
Da coleção fazem ainda parte um conjunto de sombras, o Lid Pop (€24),e outro de blushes, o Cheek Pop (€24,50), inspirados pelos jardins franceses e com padrões geométricos exclusivos (assinados por Adler, claro) impressos nas tampas e no pó.
A coleção Clinique + Jonathan Adler é um exclusivo El Corte Inglés.

Leia a entrevista ao artista, em exclusivo para a Máxima.
O que têm em comum o design de interiores e a maquilhagem?
Um bom design é como um antidepressivo. Tem o poder de transformar o seu estado de espírito, como um sofá confortável onde nos deixamos cair. A maquilhagem também é um antidepressivo. Pode literalmente transformar o dia de uma mulher.

Como descreveria o estilo dos seus designs e projetos?
Eu descrevo o meu estilo como ‘glamour moderno americano’. Tento sempre pensar e emprestar aos meus projetos um olhar fresco, inovador e moderno. Uma das linhas do meu manifesto é "Acreditamos no luxo irreverente" e isto capta muito daquilo que eu sou.
Para si, o que significa a Clinique?

A Clinique é uma marca clássica, icónica. Fez sempre parte da minha vida. Cresci com a sua presença nos armários da minha mãe e da minha irmã. É por isso que fiquei muito feliz com a concretização desta colaboração. A minha marca é muito semelhante. São duas marcas clássicas, chiques e inovadoras.
O que inspirou esta coleção?
Jet-set glamour. Penso sempre em destinos icónicos. Lugares onde as mulheres estão no seu melhor, cheias de glamour e sofisticação. Eu queria captar e transportar isso para a maquilhagem. Pensei em mergulhos no Mar Egeu e em estar em lugares fabulosos como Palm Beach na Florida, Capri em Itália e Santorini na Grécia.

Se esta coleção tivesse emoções, quais seriam?
Frescura! É como uma viagem a Capri. Como mergulhar no mar Mediterrâneo.
Teve sempre um olho clínico para o design?

Para mim, ser um designer nunca foi uma escolha – parecia inevitável e essencial para a minha alma. Passei a maior parte da minha vida interior a pensar em como tornar as coisas melhores: a ter melhor aspeto, a trabalhar melhor, a sentir melhor e a melhorar, a enriquecer a vida.
Se não fosse designer, o que seria?
Se eu não fosse designer ou ceramista, estaria desempregado. Encontrei verdade no meu estúdio de olaria e no meu negócio de designer de interiores. Todos os dias, sou extraordinariamente grato pela minha vida.

Com que frequência é que redecora ou faz melhoramentos nos seus espaços pessoais?
Ui! Os meus espaços pessoais estão em constante evolução e o meu pobre marido, Simon, chega todos os dias a casa para encontrar a sala de estar com uma configuração completamente nova. Desculpa, Simon.
Quando está a fazer o projeto de uma divisão, por onde começa?

A primeira coisa em que penso quando estou a projetar uma divisão é na cor. Acredito que a cor deve refletir, captar o espírito do seu habitante.

Qual o seu destino de férias favorito?
Capri em Itália é perfeito. É como sorbet de limão para a alma. Eu queria captar esse espírito na minha coleção para a Clinique.
Tem "uma casa longe de casa"?
A minha casa longe de casa é o meu estúdio de olaria. A verdade é que é lá que trabalho na maioria dos meus projetos e designs. Comecei como ceramista. Ainda penso em mim como um ceramista e no meu estúdio sinto-me em casa.
Qual o papel desempenhado pelas viagens e de que maneira estas se encontram refletidas no seu trabalho?
Vivo em Nova Iorque e Nova Iorque é muito urbana. Pode ser duro, barulhento e frio. Na minha cabeça, estou constantemente a sonhar com férias. Eu, como toda a gente, quero estar na praia. Por isso, quando comecei a trabalhar com a Clinique, o meu primeiro pensamento foi: "Vamos fazer desta coleção um reflexo das sensações que temos quando estamos na praia."
Onde encontra inspiração?
A inspiração está por todo o lado. Tento não pensar muito nisso, mas mantenho sempre os meus olhos e a minha mente muito abertos.
A cor desempenha um papel muito importante nos seus designs. Quais são os seus tons favoritos neste momento?
Esmeralda e alfazema.
Qual o melhor conselho que já recebeu?
O meu professor de olaria na faculdade disse-me que eu não tinha talento e que devia desistir. Foi o melhor conselho que recebi e que nunca segui.
As escolhas de Jonathan Adler
Qual é a primeira coisa que faz quando acorda?
Discutir com o meu marido sobre quem é o próximo a fazer o chá.
Qual a última coisa que faz antes de se deitar?
Discutir com o meu marido sobre quem é que vai fazer o chá na manhã seguinte.
Qual o seu local preferido para fazer compras?
Na verdade, não sou um grande comprador. Mas se estamos a falar de roupa, Paul Smith e Comme des Garçons. Para a casa, então, Jonathan Adler. O que posso eu dizer?
Qual o país que sempre quis visitar?
Posso voltar ao Japão, uma e outra vez, sem nunca me cansar.
Em que momentos se sente mais criativo?
Sempre. É extenuante.
Qual o seu prato preferido?
Frango assado e tarte de maçã.
Qual o seu restaurante favorito?
O Il Cantinori, em Nova Iorque.
Nomeie uma coisa sem a qual não pode viver?
O meu marido, Simon Doonan, Creative Ambassador at Large dos armazéns Barneys em Nova Iorque, e o meu cachorro, FoxyLady. O resto são apenas coisas.
O que anda sempre consigo na sua bagagem de mão?
O meu iPad.
Qual é a primeira coisa a fazer quando estamos em Palm Springs?
É uma mistura entre fazer compras vintage e observar as pessoas. Ambas envolvem antiguidades.
Qual a primeira coisa a fazer em Capri?
Caminhar!
Descreva Santorini numa única palavra.
Fresco
Qual a sua peça favorita de sempre?
A minha jarra Dora Maar. Não parece que foi desenhada. Parece que foi descoberta.
Qual a coisa que todos deviam ter nas suas casas?
Um lustre maior do que aquilo que pensam precisar e mais caro do que aquilo que podem pagar.
Qual a coisa que todas as mulheres deviam ter no seu toucador?
Um produto que as faça sentir poderosas. E algo da sua mãe.
Qual a coisa que tem há mais tempo em sua casa?
O meu marido, Simon.
Qual o objeto mais surpreendente na sua casa?
Um busto do Michael Jackson que comprei numa venda de garagem e que causaria inveja a Jeff Koons.
