Quem é Élisabeth Borne, primeira mulher a chefiar o Governo francês em 30 anos?
Tem 61 anos, nasceu em Paris e sucede a Jean Castex. Assuntos ligados ao "planeta verde", às reformas sociais e a outras medidas que dividem os franceses, são a sua especialidade.

No Twitter, Macron deu as boas vindas a Borne. "Senhora primeira-ministra. Ecologia, saúde, educação, pleno emprego, renascimento democrático, Europa e segurança: juntos, com o novo governo, continuaremos a agir incansavelmente pelo povo francês", depois de a presidência francesa ter anunciado a decisão. "O senhor Jean Castex apresentou hoje a demissão do governo ao Presidente da República, que a aceitou", lê-se
Ganhou a reputação de assumir políticas difíceis e de as impulsionar, incluindo as reformas radicais de Macron ao sistema ferroviário estatal, que viu as maiores greves em décadas, o que também divide a sua consensualidade entre os franceses. O aliado de Macron, Christophe Castaner, chegou a apelidá-la de "ministra das reformas impossíveis tornadas possíveis", lembra o The Guardian.

"Para mim, fazer política não é fazer com que as pessoas falem de mim a qualquer preço, é dedicar-me a entregar projetos ao serviço do meu país", disse à rádio France Inter no ano passado, lembra a mesma publicação. "A política não tem a ver com empurrar-me para a frente do palco".

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E se Portugal tivesse uma Presidente da República?
Maria de Lourdes Pintasilgo candidatou-se em 1986, depois disso tivemos de esperar 30 anos, até 2016, para voltarmos a ter mulheres candidatas à Presidência da República. Nessa altura as candidatas foram Marisa Matias e Maria de Belém. Cinco anos depois, duas mulheres voltam a estar na corrida: Marisa Matias, de novo, e Ana Gomes, pela primeira vez. Falámos com uma socióloga e uma investigadora sobre este momento na política portuguesa.
Príncipe William, um retrato íntimo do futuro rei britânico
Numa altura em que o mundo ainda devora a entrevista de Harry e Meghan, o que se passa com o irmão que foi deixado para trás? Está a aceitar o seu destino, dizem os amigos mais chegados de William à correspondente do Sunday Times para os assuntos da realeza, Roya Nikkhah. Segunda parte de uma investigação ao lado mais privado do príncipe William.