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Portuguesas distinguidas com prémios de investigação

As quatro mulheres fizeram importantes avanços em estudos sobre infertilidade, malária, regeneração óssea e mobilidade.

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07 de fevereiro de 2017 às 11:45 Máxima
Infertilidade, malária, regeneração óssea e mobilidade são apenas algumas das doenças e áreas de conhecimento que podem beneficiar dos projetos de investigação de Ana Rita Marques, Isabel Veiga, Maria Inês Almeida e Patrícia Baptista, as portuguesas distinguidas com Medalhas de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência.

O projeto, que une a L’Oréal Portugal, a Comissão Nacional da UNESCO e a Fundação para a Ciência e incentiva jovens investigadoras (que efetuam a sua pesquisa em Portugal, já doutoradas e com idade até 35 anos) a prosseguir estudos originais e relevantes para a saúde e/ou o ambiente, decorreu em Lisboa pela sua 13ª edição. 

As quatro jovens foram selecionadas por um júri científico presidido por Alexandre Quintanilha, de entre cerca de 80 candidatas, e são hoje distinguidas, no Pavilhão do Conhecimento, com a sua ‘Medalha de Honra’ e 15 mil euros, valor que visa motivá-las e apoiá-las a prosseguir os seus projetos. "O número crescente de projetos candidatos com grande qualidade levaram-nos, nesta 13ª edição, a distinguir quatro em vez de três jovens cientistas, como era hábito neste programa", refere Inês Caldeira, Country Manager da L’Oréal, em comunicado à imprensa. 
As Medalhas de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência inspiraram-se na iniciativa global For Women in Science, que o Grupo L’Oréal desenvolve desde antes da viragem do século, em parceira com a UNESCO, com a ideia de que "O Mundo precisa da Ciência e a A Ciência precisa das Mulheres". Além do programa original, que premeia anualmente cinco cientistas consagradas, a empresa criou iniciativas similares ao programa português em vários países e regiões. Denominados For Women in Science Fellowships, estão atualmente ativos 47 programas que abrangem 112 países e atribuem anualmente cerca de 250 bolsas de investigação. Todos os anos, 15 destas bolseiras são selecionadas
pela relevância dos seus projetos, voltando a ser distinguidas com o prémio International Rising Talents.

Globalmente, desde 1998, as iniciativas que juntam a L’Oréal e a UNESCO já distinguiram mais de 2750 cientistas, em 115 países. "Todos estes programas são desenvolvidos pela Fundação L’Oréal e visam uma ciência baseada no mérito e sem os preconceitos de género que ainda impedem muitas mulheres de se dedicar à investigação e à ciência", sublinha Inês Caldeira, lembrando os últimos números disponíveis: "mesmo na Europa, a clivagem existe e a percentagem de mulheres dedicadas à investigação é ainda de 33%, com uma sub-representação mais notória nas engenharias e tecnologias".

Com estas quatro jovens, as Medalhas de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência totalizam 41 cientistas apoiadas no nosso país

Patrícia Baptista, 33 anos (Centro de estudos em Inovação, Tecnologia e políticas de Desenvolvimento IN+, Instituto Superior Técnico)
1 de 4 / Patrícia Baptista, 33 anos (Centro de estudos em Inovação, Tecnologia e políticas de Desenvolvimento IN+, Instituto Superior Técnico)
Maria Inês Almeida, 33 anos (i3S - Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, Universidade do Porto)
2 de 4 / Maria Inês Almeida, 33 anos (i3S - Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, Universidade do Porto)
Isabel Veiga, 35 anos (Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS), Universidade do Minho)
3 de 4 / Isabel Veiga, 35 anos (Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS), Universidade do Minho)
Ana Rita Marques, 36 anos (Instituto Gulbenkian de Ciência - IGC)
4 de 4 / Ana Rita Marques, 36 anos (Instituto Gulbenkian de Ciência - IGC)
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