Sonoridade feminina
Oriundas de gerações distintas e com estilos musicais díspares, há três características que ligam Taylor Swift, Shura e Sheryl Crow: são mulheres, têm um indiscutível talento musical e em agosto revelam novos discos. Referimo-nos ao novo álbum de Taylor Swift, Lover, sobre o conceito de romance, antecipado com os singles Me e You Need to Calm Down e com data de saída a 23; ao novo disco de synth pop com inspiração oitentista da britânica Shura, Forevher, que sai a 16; mas também ao mais recente disco de Sheryl Crow (nove vezes vencedora de um Grammy), Threads, um projeto de duetos inéditos com Johnny Cash, Keith Richards, St Vincent, Stevie Nicks ou James Taylor e que sai a 30.

Palcos naturais
À parte do cenário campestre e idílico que faz do anfiteatro do festival Vodafone Paredes de Coura um lugar encantador, ainda se lhe acrescenta um bónus: a sonoridade. De 14 a 17 de agosto, o festival que acontece nas margens do rio Taboão promete momentos de sumptuosidade com o concerto da banda The National (a 14), solos imperdíveis com a sonante voz de Father John Misty (a 16) ou momentos nostálgicos de revivalismo rock com a lenda que é a cantora Patti Smith (a 17). O passe geral custa €94 (bilhete diário a €55).
Jardim sonoro

Dos espaços mais bonitos da cidade, os jardins da Fundação Calouste Gulbenkian enchem-se de música e boa disposição de 1 a 11 de agosto. A 36.ª edição do Jazz em Agosto recebe o artista Marc Ribot para fazer as honras de abertura desta edição, que este ano se desenrola sob os temas da resistência, da igualdade e da justiça. O guitarrista americano traz consigo Songs of Resistance para o concerto de abertura do festival, uma resposta sonora ao turbulento contexto social e político que se vive nos Estados Unidos, mas há outros artistas a não perder, como a norueguesa Maja S. K. Ratkje, a 2, Tomas Fujiwara, de Boston, a 9, ou a guitarrista de jazz que vem de Brookline, Massachusetts, Mary Halvorson, a 11.
