Esta exposição surge no contexto do Dia Internacional da Mulher, assinalado a 8 de março, reforçando a importância da presença feminina na arte contemporânea de forma a promover um espaço de reflexão sobre identidade, transformação e resistência."Vivemos num mundo conectado digitalmente, mas há uma necessidade de encontros reais. O objetivo é criar um espaço onde estas mulheres possam trocar experiências e fortalecer o seu protagonismo", explica Mona Camargo criadora do projeto Na rede.


Aos 36 anos, Fernanda Feher construiu um percurso artístico marcado pela experimentação. Embora a pintura seja o seu principal meio de expressão, o seu trabalho expande-se para áreas como o desenho, a tapeçaria, a cerâmica e a escultura. A artista desconstrói a retratística tradicional ao inserir as suas figuras em cenários fantásticos e simbólicos, frequentemente inspirados pela natureza e pelo feminino. Inspirada em artistas como Louise Bourgeois, a sua trajetória é marcada por influências que vão do surrealismo à arte política. Nesta exposição apresenta 15 obras, incluindo peças inéditas e trabalhos já conhecidos.

O sentimento de pertença é uma questão recorrente no trabalho de Feher. Fernanda, que já viveu em Nova Iorque antes de se mudar para Portugal há quase dez anos, reflete sobre a sua condição de migrante através de obras como "Toda vez que eu mergulho eu assusto todos os peixes", um desenho que evoluiu para tapeçaria.


Já a sua abordagem ao ativismo também se transformou ao longo do tempo. Se antes a raiva impulsionava a sua arte, hoje acredita numa revolução mais lenta e profunda. "Antes, o meu protesto tinha a raiva como motor. Agora, encontro um caminho mais calmo, mas não menos intenso", afirma. Nas obras expostas neste projeto, destaca-se o "Cântaro à flor da terra", uma ânfora em cerâmica com formas provocativas e referências simbólicas, a peça evoca temas como fertilidade, erotismo e resistência.


Ella Nor: "Se pudesse voltar atrás, teria feito mil coisas diferentes, essa deve ser a maldição de quase todos os artistas"
Do palco do The Voice à Eurovisão, Ella Nor construiu um percurso marcado pela descoberta artística e pela vontade de explorar diferentes sonoridades. Agora, prepara-se para lançar um novo projeto com o coletivo MOGNO e continua a desafiar fronteiras entre géneros e campos artísticos.
Horóscopo. Uma fase astrológica dada a reencontros
Aquário terá de enfrentar uma dor de alma no dia 3. No dia 5 Leão terá algum azar ou despesa inesperada. O dia 9 é particularmente complicado para Carneiro, Balança e Sagitário, enquanto Caranguejo terá uma profunda partilha emocional. A primeira semana de março põe boa parte dos signos em sentido.
Vénus e mercúrio retrógrados em Carneiro: sucesso ou retrocesso?
"Retrógrado" é a palavra que ninguém quer ouvir, mas nem tudo é mau. O movimento em marcha-a-ré vai trazer força emocional para os signos de água. É altura de repensar valores, ter cuidado com o dinheiro, e eliminar, purgar e mudar o que está mal nas nossas vidas.
"31 Mulheres" no MAC/CCB. Muito mais que mulheres objeto
É o nome da mostra que pode ver-se no museu, até 29 de junho. Uma seleção e reinterpretação de "The 31 Women Collection", que reúne trabalhos de artistas que integraram a histórica exposição. Uma espécie de reconhecimento à iniciativa de Peggy Guggenheim, cujo feito foi juntar um friso só de mulheres numa galeria nova-iorquina, em 1943, numa era ainda mais patriarcal.