Novo disco de Marta Hugon celebra o empoderamento feminino
A artista junta-se a nove artistas femininas da língua portuguesa com um disco que comemora o poder da sororidade.
A cantora Marta Hugon juntou-se à AKTO - Direitos e Democracia, para a promoção de uma iniciativa que junta nove artistas da língua portuguesa, com o apoio da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género e a Sociedade Portuguesa de Autores. Calíope, musa da mitologia grega, foi o nome escolhido para este projeto musical que promete trazer muito girl power à cena musical portuguesa, e conta com originais.

Calíope reúne nove temas que partem de questões relacionadas com a discriminação de género vividas no mundo artístico e com a representação feminina na indústria. Marta quer mudar mentalidades e "abrir portas" para mais espaço a mulheres na música.



Dão voz e vida ao projeto as cantoras portuguesas: A Garota Não, Aline Frazão, Ana Bacalhau, Elisa Rodrigues, Joana Alegre, Joana Espadinha, Joana Machado, Luísa Sobral e Marta Hugon, cada uma com uma música, composição e visão própria da representação da mulher. Conta também com o pianista Luís Figueiredo na direção musical e arranjos, Diogo Duque no trompete e flauta, Ana Isabel Dias na harpa, Sofia Queiroz no contrabaixo e André Sousa Machado na bateria.

Mundo, Atualidade, Concerto, Empoderamento Feminino, Música, Dia Mundial da Mulher
Bárbara Tinoco: "Não sou do gueto, mas sou da linha de Sintra e queria retratar isso com muita luz"
Fomos a estúdio ouvir o novo álbum com a artista, que explicou à Máxima como foi feito este Bichinho, um disco de amor (de vários tipos e até algum desamor) com o qual alarga o seu espectro musical a outros universos sonoros, mantendo intacta a arte de bem escrever canções autobiográficas, com as quais toda a gente se pode identificar.
Vozes maiores: estas são as mulheres do jazz
Dos caveaux fumarentos às salas climatizadas foi a pulso, mais uma vez, que as mulheres, particularmente as que cantam, conquistaram espaço e controlo numa música de exigência e de prazer, de técnica e de emoção. Com vozes que já conquistaram a eternidade e com muitos capítulos de combate pelos direitos civis, de abusos de todo o género e de poderosas resiliências. Está tudo à vista na música e, mais especificamente, no jazz.