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Na Islândia, homens e mulheres passaram a ganhar o mesmo

Desde 1 de janeiro que a lei do país proíbe que se pague mais aos homens do que às mulheres pelo desempenho da mesma função.

A primeira-ministra islandesa, Katrin Jakobsdottir
A primeira-ministra islandesa, Katrin Jakobsdottir Foto: Getty Images
04 de janeiro de 2018 às 11:10 Andreia Rodrigues
O anúncio da nova legislação tinha sido feito a 8 de março de 2017, data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher. Segundo as novas regras, as empresas que empreguem mais de 25 pessoas estão obrigadas a obter um certificado do Governo de igualdade salarial ou serão penalizadas.
A nova legislação foi apoiada por todos os partidos políticos na Islândia, onde cerca de 50% dos legisladores são mulheres, incluindo a primeira-ministra Katrin Jakobsdottir. A lei inscreve-se no objetivo da Islândia em erradicar a desigualdade salarial até 2020.
Dagny Osk Arandottir Pind, uma das dirigentes da Associação Islandesa para os Direitos das Mulheres, afirmou à rede de televisão Al Jazeera que a Islândia já tinha legislação a incentivar a igualdade salarial entre homens e mulheres há décadas, mas a diferença de salários sempre foi visível. Acrescenta que a lei anterior "não estava a funcionar". Segundo o Fórum Económico Mundial, as mulheres islandesas ganharam, em 2016, 14 a 18% menos que os homens.
Durante nove anos, a Islândia tem sido considerado o país em que se verifica a maior igualdade de género pelo Fórum Económico Mundial. É seguida pela Noruega, Finlândia, Ruanda e Suécia. Agora, é o primeiro país do mundo a implementar a lei de igualdade salarial. 
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