Mande na sua vida!
Ter controlo sobre as nossas próprias vidas é deter o supremo poder. Pessoal e intransmissível. Mas, às vezes, sem saber como entregamo-lo de bandeja. E deixamos que nos humilhem.

Mas há quem não aprenda, por falta de bons professores, cresça com uma autoestima demasiado frágil, ou simplesmente seja apanhado na curva, e quando dá por isso entregou de bandeja o poder sobre si mesmo, e tudo lhe escapa, até a dignidade. "Ela humilhou-o de tal maneira que corámos todos de vergonha." É assim que o neurocientista e escritor Ian Robertson começa a contar a história de uma mulher que, numa festa, humilha o marido à frente de toda a gente, chamando-lhe inútil, bêbado e o que mais lhe veio à cabeça, num tom de desprezo que cortava ainda mais do que as palavras ditas. Enquanto os convivas, envergonhados, não sabiam o que dizer, a vítima sorria, bebendo mais uns goles do copo de whisky que o acompanhava desde que tinha entrado na sala. Como é que aquele homem fica naquela relação, pergunta-se Robertson. O neurocientista conclui que quando alguém entrega a outro o poder sobre si mesmo, começa a ser visto por ele como um objeto e a ser tratado em conformidade. "Afinal, os objetos não têm vontade própria, não tomam decisões. E, sobretudo, não suscitam empatia – que empatia temos por um objeto?", refere.
Relações de trabalho podem ser território minado. Mas não imagine que estas relações minadas existem apenas nas relações amorosas porque podem acontecer em todas as relações de poder, como são aquelas entre pais e filhos ou patrões e empregados. Robin Stern, psicanalista e autora de um livro sobre como é fácil sermos manipulados, conta a história de Melanie, que se atreve a perguntar a um chefe autoritário porque é que ele lhe tem dado apenas as tarefas mais chatas para fazer. O chefe olha-a de alto a baixo e responde que ela é uma stressada e sensível demais. Melanie, em lugar de responder que mesmo que fosse, não vinha ao caso, adota uma atitude defensiva.

*Texto originalmente publicado em novembro de 2014 [edição 314]



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