As amantes mais poderosas da realeza e da política
Estas personalidades foram tão poderosas quanto os seus cônjuges não oficiais.

Para algumas das figuras mais importantes da história, era comum ter uma, duas ou várias amantes, com quem mantinham relações de maior ou menor poder e intimidade. Outras personalidades ao longo do tempo envolveram-se em casos extra conjugais, por amor ou entretenimento, de Camilla Parker e Príncipe Carlos a Marlyn Monroe e John F. Kennedy
No entanto, foram várias as amantes que conseguiram desempenhar um papel além do divertimento e chegaram a ocupar lugares como conselheiras e estrategistas, garantindo um poder político próprio e tornando-se capazes de influenciar opiniões. Fomos perceber como.

Lola MontezNascida na Irlanda, Lola Montez era um pseudónimo para Eliza Rosanna Gilbert. Foi bailarina exótica e cortesã, tornando-se amante de Luís I da Baviera, que lhe concedeu o título de Condessa de Landsfeld. A influência que exercia sobre o monarca do séc. XIX tornou-a muito impopular na época. Tinha uma personalidade rebelde e extremamente liberal, o que a tornava difícil de compreender.
Madame de PompadourA amante mais conhecida do rei Luís XV de França. Jeanne-Antoinette Poisson – como verdadeiramente se chamava, detinha uma grande influência em toda a corte, inclusive ministrava aulas de arte para os súbditos e o próprio rei. Pompadour era uma mulher inteligente e bastante ambiciosa, tornou-se muito poderosa durante o reinado, tendo influências no governo de Paris e também na política externa.
Katharina SchrattA atriz Katharina Schratt, foi amante do imperador Francisco José da Áustria e uma das mulheres mais poderosas de sua época, tendo ficado conhecida como "a imperatriz sem coroa". Dizia-se que a mulher do imperador, a imperatriz Isabel, sabia da relação dos dois e aprovava, tornando-se inclusive amiga da amante do seu marido. O imperador morreu em novembro de 1916 e deixou uma vida generosa para a sua amante, incluindo duas mansões.

John BrownApós a morte do príncipe Albert em 1861, a Rainha Vitória (1819-1901) que sofreu imensamente com a perda, assumiu o caso com um criado escocês chamado John Brown. O romance era bastante discreto, mas de conhecimento dos mais próximos. A rainha terá até sido enterrada com uma fotografia e fios de cabelos de John, que já havia morrido em 1883. O filme Mrs. Brown (1997), de John Madden, conta um pouco dessa história real.
Ana BolenaUma das amantes mais famosas de todos os tempos, Ana Bolena conseguiu o que tanto queria: tornar-se rainha. O rei Enrique VIII de Inglaterra era casado com Catarina de Aragão que não conseguia dar-lhe um filho homem. Em contraponto, Ana já era amante do rei há seis anos quando ficou grávida, forçando um casamento o rei. Desafiando a Igreja Católica, Enrique VIII e Ana Bolena casaram-se em segredo e sem a bênção do papa, fundando assim uma nova religião, a Igreja Anglicana. Ana foi acusada de adultério, incesto e conspiração, tendo sido decapitada a 19 de maio de 1536.
Eva BraunUm relacionamento envolto em segredos, sigilos e mentiras. Era assim o caso de Eva Braun com Adolf Hitler. Conheceram-se quando Eva ainda tinha 17 anos, era ele casado com uma de suas sobrinhas. Eva permaneceu ao lado do ditador até seus últimos dias, estando presente nas reuniões e decisões durante a Segunda Guerra Mundial. Casaram-se antes de se suicidarem em 30 de abril de 1945 como aponta o jornal Der Spiegel.

Monica LewinskyQuando ingressou na Casa Branca como estagiária, nos anos 90, Monica Lewinsky não pensou que viveria uma relação mais que cordial e profissional com o Presidente. Áudios divulgados pela colega Linda Trip revelaram segredos íntimos e trocas de conselhos entre os amantes em mais de 20 horas de registos. O seu affair com Bill Clinton quase levou Clinton ao impeachment, não fosse pela própria primeira dama, Hillary Clinton, pedir ao Senado que poupasse o seu marido. Lewinsky tornou-se ativista e colaboradora da revista Vanity Fair.
Carla BruniA atriz, cantora e modelo é considerada uma mulher de grandes romances. Atualmente casada com o ex-Presidente francês Nicolas Sarkozy, que sempre auxiliou em questões governamentais em França até o fim do seu mandato, em 2012, Bruni tornou-se amante de Sarkozy antes deste oficializar o divórcio da sua segunda mulher, como explica o The Guardian. Antes disso, a ex-modelo teve casos com diversas personalidades.
