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Jaqueline Silva, de 48 anos. É a mais recente vítima mortal de violência doméstica. De janeiro a agosto de 2018 foram 17 as mulheres portuguesas mortas pelas mãos de um antigo ou atual companheiro e, ainda que num balanço provisório face aos números registados em 2017, os primeiros meses deste ano já registam um aumento no número de mortes. Angelina, Céu, Margarida, Marília, Vera, Silviana, Nélia, Maria, Albertina, Maria de Lurdes, Ana, Arminda, Margarida, Etelvina, Olga e Ni são os nomes das "mulheres às quais foi negado o direito à liberdade, à segurança, à proteção, à autodeterminação e, por fim, à própria vida". Como se lê no relatório intercalar do Observatório de Mulheres Assassinadas (OMA), da UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta, a vida destas mulheres foi-lhes tirada "por meio de violência extrema, bárbara e cruel: esfaqueamento, asfixia, estrangulamento, espancamento, tiro e fogo".

Sejam crianças, jovens, adultos ou idosos, mulheres ou homens, heterossexuais ou não, sabe-se que a violência doméstica envolve todo e qualquer tipo de violência – física, psicológica, sexual, patrimonial e moral – utilizada num relacionamento por uma das partes, sobretudo para controlar a outra. Em caso de denúncia ou de queixa há que contactar as autoridades oficiais ou a APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima) que existe para ajudar.

Como contactar

Linha de Apoio: 116 006

Rede Nacional de Gabinetes de Apoio à Vítima

www.apav.pt ou www.apav.sede@apav.pt

Em caso de emergência deve ser contactado o 112, número nacional de socorro, que chamará a polícia.

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