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A primeira mulher presidente da Câmara de Amesterdão poderá fechar o Red Light District

Femke Halsema defendeu mudanças numa das zonas mais famosas do mundo quando se trata de sexo e prostituição.

Foto: Getty Images
05 de julho de 2019 às 11:45 Camila Lamartine

Considerado Património Mundial da Unesco, o bairro com mais de 500 anos é uma das principais atrações turísticas de Amesterdão. O Red Light District é reconhecido pela sua relação aberta com o sexo e principalmente por expor mulheres em montras. Mas se depender de Femke Halsema esta prática poderá chegar ao fim.

Eleita no ano passado, Halsema é a primeira mulher a ocupar o cargo de presidente da Câmara de Amesterdão, e desde o início do seu mandato tem abordado questões em defesa das mulheres e de combate ao tráfico humano. As medidas que anunciou na última quarta-feira, 3 de julho, têm a intenção de melhorar as condições de trabalho das prostitutas, diminuir o turismo sexual e reduzir a taxa de crimes na região.

"Legalizámos a prostituição – desde 2000 – porque pensamos e continuamos a pensar que a prostituição legal dá às mulheres a oportunidade de ser autónoma, independente ", comentou a autarca em entrevista durante o lançamento da proposta. "Acho que muitas das mulheres que ali trabalham se sentem humilhadas, e essa é uma das razões pelas quais estamos a pensar mudar", finalizou.

O relatório chamado ‘O Futuro da Prostituição de Janelas em Amesterdão’ pretende acabar com as montras através da inclusão de cortinas, transferir os bordéis para outros locais da cidade com o objetivo de reduzir o número destes estabelecimentos e intensificar as concessões de regularização da profissão aos trabalhadores do sexo. O documento inclui ainda uma proposta para criar uma zona específica onde haverá uma porta de entrada à semelhança do sistema que já existe em Hamburgo, Alemanha.

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