O nosso website armazena cookies no seu equipamento que são utilizados para assegurar funcionalidades que lhe permitem uma melhor experiência de navegação e utilização. Ao prosseguir com a navegação está a consentir a sua utilização. Para saber mais sobre cookies ou para os desativar consulte a Politica de Cookies Medialivre
Atual

A nova app de Steven Soderbergh quer transformar o espectador em detetive

Mosaic foi criada pelo realizador Steven Soderbergh e apresenta uma nova forma de interagir com a televisão.

A carregar o vídeo ...
15 de novembro de 2017 às 14:49 Marta Carvalho

Uma morte misteriosa, vários suspeitos e um criminoso à solta. Esta podia ser só mais uma história de uma nova série, não fosse uma pequena diferença: em Mosaic, quem conduz a investigação é o espectador.

A história protagonizada por Sharon Stone vai sendo contada em segmentos – uns com apenas alguns minutos, outros do tamanho de um episódio de uma série tradicional –, mas ao longo da experiência os espectadores têm a oportunidade de assistir a eventos pelo ponto de vista de determinadas personagens. Quem quiser ver a série através da perspetiva de todas elas, para não perder nenhum pormenor, também o pode fazer.

Embora esta seja a primeira vez que uma série é feita com uma dinâmica assim, experiências em que o utilizador pode escolher o destino e as ações de certas personagens já existem há algum tempo. No entanto, e tanto quanto sabemos, neste caso as decisões do espectador não influenciam o final – apenas lhe dão a oportunidade de olhar para a história através de perspetivas diferentes, algo que no final poderá ajudar a resolver o mistério.

A ideia surgiu da frustração de Steven Soderbergh, que sentia que a estrutura tradicional daquilo que era um filme em Hollywood não evoluía há décadas. O realizador juntou-se a Casey Silver, o antigo diretor da Universal Pictures, e desde 2012 que têm vindo a desenvolver a ideia. Mosaic é, no entanto, apenas o primeiro de muitos projetos interativos que já estão a ser criados e que prometem ser cada vez mais complexos.

A aplicação já está disponível para dispositivos iOS e é gratuita. Se preferir uma experiência mais convencional sem interações, a série estará disponível na HBO a partir de janeiro. Pode ver o trailer em cima.

 

Leia também

O poder feminino nas séries: a longa estrada para o equilíbrio

Mais protagonismo, mais envolvimento criativo, mais participação executiva. Assim vai o desempenho feminino na ficção televisiva norte-americana e anglófona, que analisamos neste Dia Mundial da Televisão. Se ainda não se joga de igual para igual, a evolução tem sido constante e impressionante.

As Mais Lidas