‘A Fábrica do Nada’ vence prémio de melhor filme em Sevilha
A longa-metragem conta a história de um grupo de operários que descobrem que vão ser despedidos.

A primeira longa-metragem de ficção do realizador português Pedro Pinho recebeu a 11 de novembro o Prémio de Melhor Filme no Festival de Cinema de Sevilha. Esta vitória vem juntar-se a outras, como é o caso do Prémio do Público atribuído no Festival Ficvaldivia, no Chile, o Prémio CineVision no Filmfest München, o Prémio de Melhor Realização no Duhok IFF'17, o Grande Prémio do Júri no CineFest Miskolc Internacional Film Festival'17 e o Prémio da Crítica no Festival de Cannes.
O júri do Festival de Cinema de Sevilha justificou a sua decisão ao dizer que "o documentário, a ficção e o musical convivem brilhantemente neste filme íntimo e ousado, que leva o espectador a fazer uma viagem visionária e dramaticamente realista. Foca-se na situação económica contemporânea com uma perspetiva antirretórica, poética e profundamente original".
A Fábrica do Nada conta a história de um grupo de operários que percebe que a administração está a roubar máquinas e matérias-primas da sua própria fábrica. Quando decidem organizar-se para protegerem os equipamentos e impedirem a deslocalização da produção, acabam por ser forçados, como forma de retaliação, a permanecer nos seus postos sem nada que fazer enquanto prosseguem as negociações para os despedimentos. A pressão leva ao colapso geral dos trabalhadores, enquanto o mundo à sua volta parece ruir.
Depois da estreia em Portugal em setembro, o filme vai agora chegar às salas de cinema em França, Espanha, Reino Unido, Sérvia, Croácia, Bósnia, Kosovo, Suíça, Brasil, Argentina e China.

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