Mitos sobre sexo nos quais os adultos ainda acreditam
Estas são as ideias erradas, mas ainda comuns sobre orgasmo, masturbação ou sexo oral, que desmistificamos com a ajuda de uma sexóloga.
Abriu no último sábado, em Londres, um lugar dedicado a perceber e a valorizar a vagina, vulva e restante anatomia ginecológica. Este museu é o primeiro do género, uma resposta ao Museu Falológico Islandês, que se tornou numa verdadeira atração turística de Reiquejavique com quase 300 modelos de pénis. Enquanto este monumento aos genitais masculinos é, de todas as formas, uma abordagem ortodoxa que pretende mostra uma coleção de "maravilhas" do órgão, esse não é bem o caso do Museu da Vagina. Tal como o Museum of Transology, detentor da maior coleção dedicada à vida das pessoas transsexuais, este museu pretende tornar-se numa instituição cuja missão é promover a justiça social, bem como iniciativas de saúde pública.
A exposição inclui artefactos como esculturas ancestrais de fertilidade, cintos de castidade medievais e até vibradores da época Vitoriana para quem quiser saber um pouco mais sobre a história íntima feminina. Na loja, encontram-se posters e esculturas informativas, produtos direcionados ao órgão, entre outros. O Museu da Vagina vai estar instalado no Camden Market, em Londres, durante pelo menos dois anos, mas a partir daí está a planear expandir-se. " O objetivo máximo é construir um museu permanente, mas para isso é preciso muito tempo e recursos. Esta é a nossa primeira casa", disse a fundadora e diretora, Florence Schelchter, ao jornal The New York Times.
Aqui, abordam-se todo o tipo de tópicos como a menstruação, higiene, atividade sexual e contraceção. Schelchter acrescentou que a reação do público foi uma boa surpresa. Os desafios do museu são, de momento, a internet, já que o seu conteúdo é frequentemente censurado. De forma a abordar estes tópicos quotidianos, ainda incrivelmente segregados, uma das mensagens principais do Museu da Vagina é desmantelar tabus ginecológicos, esclarecendo ambos os géneros.