Inspiração globetrotter, as exposições que destacamos em novembro
Diferentes cidades, países e zonas do mundo inspiram exposições com a sua história e cultura. Em novembro traçamos um roteiro multicultural que une Arte e Geografia recheado de boas sugestões.
02 de novembro de 2018 às 07:00 Carolina Carvalho
Rússia
Depois da revolução de 1917, a cidade de Vitebsk (na antiga URSS e atual Bielorrússia) tornou-se um epicentro artístico quando, em 1918, Marc Chagall (que era judeu e com o novo regime político conseguiu cidadania russa) se tornou Comissário para as Belas-Artes daquela região. O artista abriu uma escola de arte, onde nomes como Malevich e El Lissitzky lecionaram. A exposição Chagall, Lissitzky, Malevich: The Russian Avant-Garde in Vitebsk, 1918-1922 conta a história deste período e reúne 120 obras de arte e documentos oriundos de museus e coleções privadas até 6 de janeiro de 2019, no Jewish Museum, em Nova Iorque (em parceria com o Centro Pompidou de Paris).
A exposição In Praise of Painting ? Dutch Masters at The Met transporta os visitantes para a Holanda do século XVII através das obras de pintores holandeses como Rembrandt, Vermeer e Hals. Bastou ao Metropolitan Museum de Nova Iorque procurar entre a sua própria coleção para encontrar uma série de quadros conceituados. Cerca de 65 obras estão organizadas por tema e podem ser visitadas entre 16 de outubro a 4 de outubro de 2020.
No Museo Reina Sofia (em Madrid), a exposição París Pese a todo ? Artistas Estranjeros, 1944 - 1968 presta homenagem a uma série de artistas que se instalaram na capital francesa depois da II Guerra Mundial e definiram novos caminho para a Arte numa cidade que se reerguia da destruição. Picasso, claro, é um deles. Esta mostra abre a 21 de novembro e prolonga-se até 22 de abril de 2019 e é uma das várias exposições a visitar no museu neste outono.
A Fundação Cartier, em Paris, convida a uma viagem pela América Latina através da Arte com a exposição Southern Geometries, from Mexico to Patagonia. Tendo como ponto de partida a arte geométrica daquela região que é transversal a culturas e regiões, esta mostra reúne 250 obras de mais de 70 artistas desde o período pré-colombiano até à atualidade. Esta celebração da riqueza de cores e da diversidade de estilos na arte geométrica da América Latina inclui arte abstrata, escultura, cerâmica e até arquitetura e body painting. Aberta ao público de 14 de outubro a 24 de fevereiro de 2019.
A cultura japonesa inspira duas exposições a abrir neste outono. No Museu de Artes Decorativas, em Paris, a exposição Japon ? Japonismes, Objects Inspirés 1867 - 2018 (de 15 de novembro a 3 de março) conta a história da contribuição do Japão para a Arte e o Design e está integrada no programa Japonismes 2018 que explora a diversidade da rica e exótica cultura deste país em mais de 100 locais espalhados pela capital francesa. Em Viena, a exposição Fascination Japan foca-se no fascínio que muitos artistas ocidentais sentiram pela cultura japonesa com obras de Monet, Van Gogh, Klimt, entre outros. No Kunstforum Wien de 10 de outubro a 20 de janeiro.
Foto: Maria de Fátima Matchua, Associação das Comunidades Indígenas da Reserva Kadiwéu – ACIRK, Mato Grosso do Sul3 de 27
Untitled, Maria de Fátima Matchua, 1998. Exposição Southern Geometries, from Mexico to Patagonia.
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Vestido de uma parceria entre Issey Miyake, « Ikko Tanaka », Série n°1, primavera/verão 2016. Exposição Japon ‒Japonismes, Objects Inspirés 1867 – 2018.
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Papel decorativo, Chiyogami, Japão, século XIX. Exposição Japon ‒Japonismes, Objects Inspirés 1867 – 2018.
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Estampa «Le temple de Kinryuzan à Asakusa», da série «Cent vues célèbres d’Edo», Ando Hiroshigé, Japão, 1856. Exposição Japon ‒Japonismes, Objects Inspirés 1867 – 2018.
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Vestido, Japão. Exposição Japon ‒Japonismes, Objects Inspirés 1867 – 2018.
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Menina japonesa sob a árvore de salgueiro, Emil Orlik, 1901. Exposição Fascination Japan.
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36 vistas do Monte Fuji: sob a onda em Kanagawa, Kasushika Hokusai, por volta de 1830. Exposição Fascination Japan.
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Vistas raras de pontes famosas em províncias diferentes: A ponte de oito partes em Mikawa, Katsushika Hokusai, por volta de 1831/32. Exposição Fascination Japan.
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The Violet Wave, Georges Lacombe, 1896/97. Exposição Fascination Japan.
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A parisiense japonesa, Alfred Stevens, 1872. Exposição Fascination Japan.
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Yuri (Yehuda) Pen, retrato de Marc Chagall, 1914. Exposição Chagall, Lissitzky, Malevich: The Russian Avant-Garde in Vitebsk, 1918-1922.
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Telhados de Vitebsk, Lazar Khidekel, 1920. Exposição Chagall, Lissitzky, Malevich: The Russian Avant-Garde in Vitebsk, 1918-1922.
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Had Gadya Suit: O fogo veio e queimou a vara, El Lissitzky, 1919. Exposição Chagall, Lissitzky, Malevich: The Russian Avant-Garde in Vitebsk, 1918-1922.
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Suprematist Composition: Design para um relevo pictórico, Ilya Chashnik, cerca de 1921. Exposição Chagall, Lissitzky, Malevich: The Russian Avant-Garde in Vitebsk, 1918-1922.
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Suprematist Composition with Blue Square, Lazar Khidekel, 1921. Exposição Chagall, Lissitzky, Malevich: The Russian Avant-Garde in Vitebsk, 1918-1922.
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Jovem com jarro de água, Johannes Vermeer, cerca de 1662. Exposição In Praise of Painting ‒ Dutch Masters at The Met.
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Jovem a descascar maçãs, Nicolaes Maes, cerca de 1655. Exposição In Praise of Painting ‒ Dutch Masters at The Met.
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Uma jarra de flores, Margareta Haverman, 1716. Exposição In Praise of Painting ‒ Dutch Masters at The Met.
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Woodland Road, Meyndert Hobbema, cerca de 1670. Exposição In Praise of Painting ‒ Dutch Masters at The Met.
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Colagemsobre fundo azul, Nicolas de Stael, cerca de 1963. Exposição París Pese a todo ‒ Artistas Estranjeros, 1944 – 1968.
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Alvorada, Pablo Palazuelo, 1952. Exposição París Pese a todo ‒ Artistas Estranjeros, 1944 – 1968.
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