Foi aprovada no parlamento britânico a lei que proíbe fotografar ou filmar a roupa interior de uma mulher sem o seu consentimento. O crime equivale agora a uma agressão sexual, sendo punível pela lei até dois anos de prisão e constituindo um crime sexual.
Upskirting é o termo usado para o ato de fotografar ou filmar a roupa interior ou a intimidade de uma mulher sem o consentimento da mesma. "O upskirting é um ato que muitas vezes fica impune. As mulheres devem ser livres para viver a sua vida sem medo de serem alvo de abusos em espaços públicos", disse Jacqui Hunt à agência Reuters. Hunt é a directora da Equality Now, uma ONG que trabalha de forma a proteger e promover a defesa dos direitos das mulheres em todo o mundo.
Na lista de nações onde esta ação já constitui um crime com pena de prisão fazem parte países como a Escócia, Austrália e Nova Zelândia.
Na Coreia do Sul, milhares de mulheres protestaram, em agosto de 2018, contra algo semelhante ao Upskirting, mas com o nome "molka" (pornografia de câmaras escondidas em coreano), que consiste em filmar mulheres sem o seu conhecimento ou consentimento em locais como casas de banho, escritórios e escolas.
Estes vídeos e fotografias eram consequentemente publicados em sites de pornografia.