É obrigatório visitar "Entre os vossos dentes", a exposição recém-inaugurada no CAM da Gulbenkian. Um mergulho profundo nas entranhas femininas e nas feridas sociais da História, por duas artistas plásticas maiores. Para visitar até 22 de setembro.
É obrigatório visitar "Entre os vossos dentes", a exposição recém-inaugurada no CAM da Gulbenkian. Um mergulho profundo nas entranhas femininas e nas feridas sociais da História, por duas artistas plásticas maiores. Para visitar até 22 de setembro.
Durante muito tempo, as mulheres ficaram fora das narrativas oficiais. A História da Literatura não foi exceção, com as autoras anteriores ao século XX a representarem menos de 5% das referências. Mas, lentamente, surgem sinais de mudança. "História Global da Literatura Portuguesa", agora publicada, é reflexo dessa nova abordagem historiográfica, mais diversa e plural.
Em 2024, a BBC destacou-a na lista das mulheres mais influentes em todo o mundo. Mas Portugal não precisava desta distinção para reconhecer o quanto deve à escritora, poetisa e militante feminista Maria Teresa Horta, que morreu esta terça-feira, na sua Lisboa, aos 87 anos.
Símbolo máximo da poesia erótica, do jornalismo e do feminismo português, pôs-se no meio da arena, em plena ditadura, e deu o peito às balas para que as mulheres tivessem todos os direitos que foram negados às gerações anteriores, e às anteriores. Aos 86 anos, continuava a ser uma inspiração e uma referência de justiça, inteligência e sensibilidade, como de candura, de teimosia e do “mau feitio” dos muito poucos que fazem o mundo avançar. Maria Teresa Horta morreu, deixando um legado inigualável na literatura, no ativismo e na defesa intransigente da liberdade.
Durante muito tempo classificada na categoria de "poetisa pop" ou naïf, Adília Lopes foi, afinal, uma voz singular na poesia portuguesa. Aos 64 anos, deixa-nos uma obra cheia de ironia e inteligência.
É um dos nomes mais consagrados da geração de escritores atual na Colômbia. O escritor de 66 anos esteve em Portugal para apresentar o seu novo livro, "Salvo o Meu Coração, Tudo Está Bem" (Alfaguara Portugal).
Acaba de inaugurar o novo CAM, num rasgo de modernidade que atravessa os jardins bucólicos da Fundação Gulbenkian, com mais um lindo espaço verde, uma renovação arquitetónica e a reconfiguração de novos espaços e exposições. Inaugura a 21 de setembro e fica grátis até 7 de outubro.
A cidade do Porto, conhecida pelo seu dinamismo cultural, prepara-se para acolher mais uma edição deste evento literário, que este ano volta a instalar-se nos emblemáticos Jardins do Palácio de Cristal de 23 de agosto a 8 de setembro.