De Maria Teresa Horta a Giorgio Armani: 12 mortes que marcaram 2025
Este ano foi palco de despedidas que ecoaram pelo mundo das artes, da cultura e da sociedade. A Máxima destaca as suas trajetórias impactantes e contribuições inesquecíveis.
Este ano foi palco de despedidas que ecoaram pelo mundo das artes, da cultura e da sociedade. A Máxima destaca as suas trajetórias impactantes e contribuições inesquecíveis.
São muitas as vozes que se despedem hoje de Clara Pinto Correia. Uma mulher que, apesar de controversa, nunca deixou de escrever o que pensava. Nos últimos anos vivia em Estremoz e publicava crónicas no jornal online Página Um. Lê-la é ouvi-la, mas também um abre olhos.
Nasceu dinamarquesa, mas diziam-na sueca. Chamava-se Snu, mas foi Ebba o nome que os pais lhe deram. 45 anos após a morte de Sá Carneiro e Snu Abecassis, recordamos o texto de Helena Matos sobre esta fascinante mulher.
Fundadora do #iamhere, a jornalista sueca Mina Dennert foi perseguida por trolls, sofreu ameaças de morte, mas nunca desistiu da luta pela verdade dos factos. Dez anos depois das primeiras ações, o #jagärhär alargou-se a 15 países, onde mais de 150 mil pessoas lutam pela integridade das democracias.
A 20 de abril tive um acidente isquémico transitório, também conhecido como “mini AVC” – um AVC que se resolve em menos de 24 horas, sem deixar sequelas no cérebro. Raramente uma experiência má é igual a outra, mas no meu caso os sinais estiveram mesmo todos lá. É capaz de ter sido essa a minha sorte.
Apesar de o acidente vascular cerebral ser a principal causa de morte em Portugal, muitos dos seus sintomas continuam a ser mal interpretados – sobretudo no caso das mulheres. Além dos sinais clássicos, amplamente divulgados, existem manifestações menos óbvias que podem atrasar o pedido de ajuda e agravar as consequências.
Dos 19 aos 53 anos, em qualquer uma das suas escolhas profissionais, Catarina esteve sempre exposta ao grande público. Como se alcança a liberdade com tão grande escrutínio? Da dança que sempre praticou às causas feministas que a agitam e a fazem estar mais perto das mulheres que a abordam diariamente — há os afetos, a família e as falhas que a fizeram avançar. Conversámos com Catarina Furtado, no meio de vinhedos a perder de vista, no Hotel Les Sources de Caudalie, em Bordéus.
“Naquele Dia” – assim se chama o livro –, 14 de dezembro de 1984, Griselda matou os dois filhos de três e quatro anos. Flavia, a filha de seis anos, sobreviveu. A escritora Laura Alcoba reconstitui esta história 30 anos depois. Um relato que é de uma tristeza profunda, mas também de uma grande beleza.