Sonhos em forma de pérolas e cristais. As carteiras Rosantica são arte e estão na Stivali
Michela Panero, fundadora da casa italiana de acessórios de luxo, juntou-se à Stivali para uma colaboração exuberante e festiva, que celebra o maior dos objetos de desejo: a carteira.

A coleção chama-se Sparkling e firma a amizade estreita entre a Rosantica e a Stivali, morada por excelência da marca italiana, em Lisboa. As duas powerhouses de luxo encontram-se num universo sedutor, no qual exclusividade e intemporalidade são, afinal, homónimas.
"Estamos com a Stivali desde o primeiro momento. É uma parceria que queremos desenvolver por terem acreditado e apoiado um projeto que começou apenas como uma ideia", explica Frederica Francisco, Brand Manager da Rosantica, aquando do nosso encontro no cocktail de apresentação da recente colaboração, na loja da Av. da Liberdade, em Lisboa. Paula Moldes, diretora da Stivali, completa: "É uma marca que está connosco há quase tantos anos quanto a própria loja. Já conhecíamos a Michela Panero [fundadora] e, ao fim deste tempo, poder criar peças pensadas em específico para as nossas clientes, é muito especial".

Falamos de seis clutches adornadas com brilhantes em tons metalizados, combinações improváveis de dourado, prateado, verde e cor-de-rosa. Autênticas peças de arte – é quase impossível descrevê-las assim – encontram-se dispostas na divisão principal da loja, qual protagonistas de um filme sofisticado para o qual somos todos convidados a fazer parte.


Além da nova coleção, outras peças da casa italiana compõem o idílico cenário. Com a curadoria da Stivali, encontramos também ali a Monte Bianco, uma carteira que é uma réplica de um teleférico de ski: estrutura de ferro revestida a ouro, pormenores divertidos, brilhantes quase em demasia, mas que mesmo assim queremos usar. O facto de só existirem 50 carteiras deste modelo no globo, contribui para o frenesim, obviamente. Depois, mais primaveril, temos outra minaudière, desta vez em vidro transparente, onde pousam libelinhas e borboletas em flores que são na verdade pedras coloridas.

"Os novos começos são sempre brilhantes e os artistas do início do século XX como Luigi Rossolo, Josef Hoffman e mesmo Salvador Dalí são as minhas referências estéticas e fontes de inspiração", conta-nos à posteriori Michela.


De facto, há um ADN incopiável na marca, reconhece-se imediatamente as pérolas e os cristais, as correntes e as sedas. Singularidade sem logótipos, espírito teatral, luxo que não se leva a sério. "Handmade dream", como nos descreve Frederica Francisco, a propósito dos artesões especializados que montam cada peça nos ateliers em Milão. Acrescenta que, apesar de a Rosantica ter sido criada em 2010 com joias e acessórios para o cabelo, só em 2018 apareceram as carteiras. Hoje, estas representam 80% de volume de negócio.


Nada disto passou ao lado da Stivali, emblemática loja multimarca que reúne nomes incontornáveis da Moda como Valentino, Saint Laurent, Maison Margiela, Alexander McQueen, "Gostamos de compreender os designers e explorar as suas potencialidades, participando também nos seus projetos criativos", desvenda Paula, deixando no ar possíveis futuras colaborações. "Estamos atentos", remata.

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Giovanna Battaglia x Swarovski. "Quis criar peças para expressar o lado mais extravagante de cada um de nós"
O processo lúdico de criação da coleção primavera-verão 2021, o microsite Wonderlab pensado para esta divulgação e o cristal enquanto material por excelência foram os temas principais da conversa com a nova diretora criativa da marca. O desfecho é uma linha de colares e brincos prontos para enfrentar as mais pesarosas reuniões Zoom.