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Moda / Tendências

Não sabe como arrumar o seu armário? Nós ajudamos

Da roupa que adora àquela que já não usa, mas da qual não se consegue livrar… Estes são alguns conselhos para ter um armário organizado.

19 de setembro de 2018 às 11:30 Carolina Veiga

Se já não tem mais espaço para guardar a roupa, mas mesmo assim continua "sem nada para usar!", isto é para si. A arrumação e a organização também estão na moda e são mais fáceis do que parece. Falámos com Dora Dias, diretora da Blossom Image, que nos ajuda com alguns passos precisos que vão dar ao seu guarda-roupa um inspirado novo começo.

Primeiro: Tirar tudo do armário!

Abrir gavetas, caixas e sacos e manter o guarda-roupa completamente vazio durante o tempo que decidir disponibilizar para esta arrumação.

Segundo: Dividir as peças por grupos

Organizar, seja na cama, no chão, ou numa outra divisão, a roupa por grupos. Por peças - saias, calças, camisolas, etc., - e, posteriormente, por grupos que precisem de arranjos, do que é para doar e do que está pronto para voltar ao armário.

Terceiro: Responder a estas 10 perguntas

1. Esta peça serve-me?

Se tem uma ou mais peças de roupa que não lhe servem, livre-se delas. É provável que nunca mais as vista e estão só a ocupar espaço.

2.  Sinto-me bem e confiante quando a uso? Adoro-a?

Esta resposta pode ser mais complicada. Se alguma peça de roupa lhe traz algum tipo de sentimento positivo quando a usa, mantenha-a no seu armário. Se for mais fácil, pense ao contrário: pense primeiro nas peças de que já não gosta e veja-se livre delas.

3.  Representa o meu estilo e é adequada à minha vida?

"Um guarda-roupa deve ser funcional, equilibrado e ser um reflexo da fase de vida em que nos encontramos", afirma Dora Dias.

4.  Usei esta peça nos últimos 6 meses? E no último ano?

Se no último meio ano (ou mais) não usou a peça de roupa em questão é provável que nunca mais o faça. "Só precisa de ter aquilo que é efetivamente usado no dia a dia."

5. Compraria a peça se a encontrassse numa loja agora?

Esta é uma das perguntas mais eficazes. Se esta camisola estivesse à venda, comprava? Se não, para quê continuar com ela?

6. Tenho outra parecida da qual gosto muito mais?

Quanto mais se gosta de uma peça, a tendência é comprar outras parecidas. Não faça isso. Se tem duas camisas iguais, ou dois pares de botas idênticos, mantenha apenas no seu guarda-roupa aquele que sabe que gosta mais.

7. Estou a guardar na expectativa de voltar a usar ou de que volte a estar na moda?

Sim, provavelmente está e provavelmente também não vai voltar a usar. Sejam aqueles sapatos que a magoam ou aquela saia dos anos 80, se não usa agora, não guarde no seu guarda-roupa.

8. Tenho um plano realista para voltar a usá-la?

Atenção, "esta peça é boa para usar numa futura festa temática" não é um plano realista. Em vez de tentar arranjar desculpas sem sentido para tentar manter as peças, pense: estes planos ajudaram-me até agora? Se não, livre-se das peças.

9. Precisa de um arranjo. Vou fazê-lo? Vale a pena?

Primeiro, perceber se quer ou não ficar com a peça; em segundo, saber se precisa ou não de um arranjo. Seja um botão a menos ou um fecho estragado, se quer a peça, arranje e use-a logo! Não guarde nada só por guardar.

10. O espaço que ocupa pode dar-me jeito para uma peça nova?

O segredo é organizar a roupa por cor ou categorias e perceber o que já tem e o que lhe falta. Se aquelas duas T-shirts brancas estão a ocupar o lugar daquela camisola que lhe faz mesmo falta para o inverno, já sabe o que tem a fazer.

Para algumas pessoas, o mais difícil não é arrumar o armário, mas sim mantê-lo arrumado, no entanto, "se souber tirar partido daquilo que se tem, fazendo conjuntos de roupa versáteis e reutilizando as peças que já existem em diferentes contextos, não é preciso ter muita coisa", acrescenta Dora Dias, quando afirma que "é importante fazer alguma manutenção no guarda-roupa mesmo depois de estar arrumado".

O que já não serve na sua vida pode fazer falta na vida de alguém, por isso, quando fizer esta arrumação, comece a doar as peças que já não usa em vez de as deitar fora. No caso de grandes cidades, como Lisboa, além de instituições e empresas destinadas à recolha de roupa (e não só), existem contentores espalhados por vários locais da cidade com o mesmo intuito. Uma solução prática para uma atitude boa.

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