Nascida de uma intuição, refinada pela experiência e impulsionada por uma paixão pelas pequenas coisas da vida, a Triipi® apresenta-se como sendo mais do que uma marca de design — é um estilo de vida. Fundada em Lisboa por Rita Paulo, começou com uma necessidade pessoal e transformou-se num projeto com identidade, propósito e autenticidade. Hoje, é símbolo de conforto, estética e liberdade criativa, com raízes profundamente ligadas à cultura e luz portuguesas.
O primeiro lampejo criativo da Triipi surgiu de forma quase poética - entre esboços e protótipos, numa manhã aparentemente banal durante uma viagem à Suécia. Rita Paulo, apaixonada por livros e atenta às necessidades do seu próprio corpo ao ler, estava em busca de uma forma ergonómica para apoiar a leitura. “Já tinha percebido que teria de ser piramidal, porque usava o joelho elevado como referência para a inclinação ideal do livro”, explica. O momento “eureka” deu-se ao olhar para um pacote de leite com três faces. “Foi nesse momento que se fez luz! A forma certa, leve e ajustável, que tornaria a minha almofadinha finalmente real.”
A almofada em questão viria a tornar-se a Triipi Readme®, um objeto de design intuitivo, funcional e visualmente apelativo, pensado para acompanhar o leitor em casa, numa viagem ou à beira-mar. Inicialmente, não pensava num produto para o mercado, mas numa solução prática para um problema real. “Foi 100% uma necessidade pessoal. Queria algo que nos ajudasse a ler com mais conforto, em casa ou em viagem, sem ter de estar a empilhar almofadas ou livros.” Mas rapidamente ficou claro que havia ali mais do que utilidade. Havia um conceito.
Lisboa, cidade onde a marca nasceu e onde é produzida artesanalmente, tem um papel central na identidade visual e emocional da Triipi. “Lisboa tem uma luz muito própria e isso vê-se e sente-se nos nossos padrões, nas cores e até na forma como encaramos o conforto com leveza”, afirma Rita. A cidade serve de musa - com os seus contrastes, a sua espontaneidade e a sua abertura ao mundo — tudo isso se reflete nos detalhes da Triipi, desde a escolha dos tecidos ao modo como os objetos se relacionam com o corpo e o ambiente.
A transição do protótipo feito à mão para uma produção estruturada foi desafiante, mas feita com um cuidado quase artesanal em cada etapa. “Manter o ADN artesanal num processo mais amplo exigiu pesquisa, paciência e uma enorme vontade de fazer tudo com propósito.” A escolha dos materiais, a preocupação com a ergonomia e a leveza, tudo foi meticulosamente testado.
Essa paixão pela criação levou também à proteção da ideia desde cedo. “A intuição de que estávamos a criar algo verdadeiramente único” levou a fundadora a registar a marca e o design logo nos primeiros passos. “Foi uma forma de garantir autenticidade e de valorizar todo o trabalho envolvido.” E essa autenticidade está presente em cada detalhe — desde a forma distinta e minimalista da almofada, até à linguagem visual que comunica calma, verão, e um certo prazer em estar, simplesmente, presente.
Mais do que uma almofada, a Triipi propõe um modo de vida. “Viver de forma Triipi é saber parar, é dar valor às pequenas pausas, às leituras ao sol, às conversas demoradas, ao verão que levamos connosco.” É um convite ao conforto sem culpa, à beleza sem excesso. É um manifesto de leveza. Como bem resume Rita Paulo, é “uma forma de estar que junta estética e bem-estar, sem complicações e com autenticidade.”
O sucesso do primeiro produto abriu naturalmente caminho para novos formatos. A Triipi BIG®, uma versão maior da almofada original, pensada para a praia ou para o chão de casa, surgiu da observação de novos usos. “Começámos a usar a Readme também como apoio para relaxar no chão, na praia, no jardim… e surgiu essa evolução.” Hoje, a Triipi BIG é uma extensão natural da ideia original, mantendo a portabilidade, o design e o conforto, com direito a alça de ombro e tudo.
E o futuro? Não há pressas, mas há ideias. “A Triipi pode crescer naturalmente para outros produtos ligados ao conforto, à arte e ao verão. Não queremos forçar nada, mas se fizer sentido e se mantiver o nosso ADN de bem-estar, funcionalidade e criatividade, faz parte do caminho.”
Entre todos os momentos marcantes, há um que resume bem o impacto da marca. “Talvez o mais especial tenha sido ver alguém na praia, sem saber quem éramos, com uma Triipi ao ombro, como se fizesse parte do seu verão. Foi ali que percebemos que a marca já não era só nossa.” E é precisamente isso que torna a Triipi tão especial: a forma como passou de uma ideia pessoal a um objeto que acompanha outras pessoas, nas suas rotinas, nas suas pausas, nos seus pequenos prazeres.