Chanel Métiers d’art ao detalhe. O que queremos vestir em 2025?

Com um desfile na cidade chinesa de Hangzhou e um filme de Wim Wenders que enaltece o poder da imaginação, a maison reforça a sua ligação profunda ao precioso savoir-faire e à criatividade.

Chanel
05 de dezembro de 2024 às 17:53 Safiya Ayoob

A coleção Métiers d’art da Chanel é um tributo anual aos artesãos que elevam a moda a um estatuto artístico, perpetuando técnicas ancestrais que conferem singularidade a cada peça. Bordadeiras, plumistas, joalheiros e outros mestres, que integram as prestigiosas Maisons d’art, são os protagonistas desta homenagem, desde 2002. Em Hangzhou, cidade cuja tradição no fabrico da seda ecoa o compromisso da Chanel com a excelência, o desfile assumiu um significado especial. A cidade, reconhecida pela sua herança cultural e pelos seus panoramas inspiradores, serviu como o cenário perfeito para esta narrativa de beleza e autenticidade.

Foto: @Chanel
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O realizador Wim Wenders captou a essência deste encontro entre mundos através de um filme que acompanha a coleção. Inspirado pelo biombo de laca chinesa que adornava o escritório de Gabrielle Chanel, Wenders explora o simbolismo do Lago Oeste como uma ponte entre o imaginário e a realidade. Este biombo, decorado com paisagens de Hangzhou, foi uma fonte constante de inspiração para Mademoiselle Chanel, que, apesar de nunca ter visitado a China, encontrou nas suas formas e cores uma linguagem visual rica e evocativa.

Foto: @Chanel

No filme, Tilda Swinton, Xin Zhilei e Leah Dou, embaixadoras da Casa, guiam-nos por uma viagem sensorial onde os limites entre o passado e o presente se desvanecem. As imagens de Wenders, ricas em simbolismo e beleza etérea, destacam a fluidez entre tradição e modernidade, explorando como o artesanato se mantém relevante numa era digital. Combinando o legado de Gabrielle Chanel com a vitalidade contemporânea de Hangzhou, o filme convida-nos a refletir sobre a importância do intercâmbio cultural e da abertura ao desconhecido.

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Foto: @Chanel

O desfile em si foi uma celebração vibrante da mestria técnica e da visão criativa. As peças apresentadas evocam a opulência do Oriente e a elegância intemporal da Chanel, com bordados intrincados, tecidos plissados e detalhes luxuosos que realçam o trabalho manual meticuloso dos artesãos. 

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