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Moda

É possível que Anna Wintour vá deixar o mundo da moda

O rumor avançado pelo New York Post indica que a editora-chefe da Vogue americana e diretora artística da Condé Nast possa abandonar os cargos em julho deste ano.

03 de abril de 2018 às 10:19 Pureza Fleming

É de deixar o mundo da moda de queixo caído, mas é possível que a todo-poderosa editora-chefe da Vogue americana e diretora artística da Condé Nast, Anna Wintour, se prepare para abandonar o fashion world.

Uma série de fontes estupefactas avançou à Page Six do New York Post que Wintour, editora-chefe da Vogue desde 1988, pretende deixar os seus cargos no próximo mês de julho, logo após o casamento da sua filha, Bee Schaffer, com Francesco Carrozzini, filho da ex-editora da Vogue italiana Franca Sozzani.

O movimento também permitiria que Wintour, 68 anos, se afastasse em alta depois de fechar a célebre edição de setembro da Vogue

O movimento também permitiria que Wintour, 68 anos, se afastasse em alta depois de fechar a célebre edição de setembro da Vogue

A Condé Nast, por sua vez, nega veementemente que Wintour esteja de saída. Um porta-voz corporativo da gigante editorial disse à Page Six na segunda-feira: "Negamos enfaticamente esses rumores", recusando-se a comentar mais acerca dos planos de Wintour. Na mesma peça do New York Post o editor da Vogue UK, Edward Enninful, é apontado como o provável substituto da editora-chefe. O que não ficou claro é quem poderia tomar o lugar de Wintour no cargo de diretora artística da Condé Nast, título que lhe foi concedido em 2013, conferindo-lhe a supervisão de todos os títulos do grupo editorial.

Si Newhouse, presidente da Condé Nast de longa data, que morreu em outubro de 2017, foi o maior defensor de Wintour. Mas há rumores de que o seu suposto sucessor, Jonathan Newhouse, presidente da Condé Nast International, estabelecido em Londres, está de regresso a Nova Iorque. Jonathan "não gosta [da quantidade de poder] que Anna tem" e favorece Enninful, conta uma fonte ao New York Post. Os representantes da Condé Nast recusam-se a comentar também acerca de Jonathan Newhouse.

Outras fontes adiantaram à Page Six que os consultores estão atualmente nos escritórios da Condé Nast revendo as finanças da empresa para identificar como esta pode avançar no clima atual dos media, identificando cortes e mudanças. Ainda assim, insistem que este é um processo anual regular.

A notícia surge enquanto a Condé Nast luta por se manter forte, numa época de assumida mudança (e crise) da indústria editorial. Sob o olhar de Wintour, o grupo fechou as edições impressas da Teen Vogue, da Self e da Details e lutou para manter o Style.com, que acabou por ser encerrado em junho do ano passado, não durando mais de um ano.

Si Newhouse, presidente da Condé Nast de longa data, que morreu em outubro de 2017, foi o maior defensor de Wintour. Mas há rumores de que o seu suposto sucessor, Jonathan Newhouse, presidente da Condé Nast International, estabelecido em Londres, está de regresso a Nova Iorque. Jonathan "não gosta [da quantidade de poder] que Anna tem" e favorece Enninful, conta uma fonte ao New York Post. Os representantes da Condé Nast recusam-se a comentar também acerca de Jonathan Newhouse.

Outras fontes adiantaram à Page Six que os consultores estão atualmente nos escritórios da Condé Nast revendo as finanças da empresa para identificar como esta pode avançar no clima atual dos media, identificando cortes e mudanças. Ainda assim, insistem que este é um processo anual regular.

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