Letizia de Espanha criticada por usar rabo de cavalo falso, mas ninguém comenta o relógio de luxo do rei Felipe VI
Os reis de Espanha estiveram em La Palma, nas Canárias, para visitar as vítimas do vulcão Cumbre Vieja.

De Kate Middleton a Angela Merkel (que em tempos respondeu a um jornalista que comentou os seus fatos que não era modelo, mas sim chanceler), as escolhas de Moda das mulheres de poder chamam frequentemente à atenção de um mundo obcecado pela imagem. E se é um facto que uma peça de roupa pode transmitir mensagens fortes e marcar a história, também é verdade que a superficialidade nunca foi tão tendência como hoje.


Assim confirma o recente acontecimento que envolveu Letizia de Espanha durante uma passagem pelas Canárias na última quinta-feira. A rainha de Espanha visitou algumas das vítimas do vulcão Cumbre Vieja, ao lado do rei Felipe VI e do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, e foi criticada pelo rabo de cavalo falso, uma espécie de extensão ao seu cabelo natural. A polémica foi levantada pela jornalista Pilar Eyre, autora do recente Eu, o Rei, uma biografia do rei Juan Carlos publicada este ano em Portugal, e sobra a qual falou com a Máxima aqui. A escritora, que várias vezes se dedica a temas relacionados com a realeza escreveu num tweet publicado: "com todo o respeito, este rabo-de-cavalo é postiço a menos que solto chegue até à cintura (o que não é o caso)". Vários utilizadores reagiram com acusações de futilidade quanto à escolha da rainha perante uma situação de crise.



No entanto, nenhum comentário foi feito ao facto deste tipo de aplicações de cabelo serem simplesmente uma forma de conseguir um penteado polido em menos tempo ou se elogiou a escolha de marcas espanholas feita por Letizia para o seu look. Muito menos ainda foi feita alguma referência às opções de estilo do rei Felipe VI que, apesar de ter vestido jeans Levi’s e uma camisa descontraída, escolheu também um dos luxuosos modelos da sua extensa coleção de relógios (uma das suas conhecidas paixões), que inclui marcas como a Cartier, a Omega ou a Audemars Piguet, todas com preços que começam nos vários milhares de euros. É caso para dizer que o género faz a crítica de estilo?

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