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Celebridades

Kate Middleton: China, Rússia e Irão por detrás de teorias da conspiração

Depois de meios de comunicação russos terem anunciado a morte de Carlos III, fontes do governo britânico dizem acreditar que “estados hostis” divulgaram calúnias e notícias falsas sobre o estado de saúde da princesa. Atenções viram-se para o TikTok.

Foto: Getty Images
25 de março de 2024 às 15:52 Madalena Haderer

De acordo com o jornal britânico The Telegraph, altas figuras do governo britânico acreditam que "estados hostis" – nomeadamente China, Rússia e Irão – estão por detrás das calúnias, rumores e teorias da conspiração que alastraram nas redes sociais sobre os motivos da pausa que a princesa de Gales fez nos seus compromissos oficiais. O objetivo seria "desestabilizar o país". Fonte do governo explicou o caso da seguinte forma: "Parte do modus operandi dos estados hostis é desestabilizar as coisas – seja minando a legitimidade das nossas eleições ou das instituições." Estas alegações surgem num momento em que o governo do Reino Unido se prepara para anunciar novas sanções contra a China após uma série de ataques cibernéticos contra eleitores e políticos de alto escalão.

De resto, na semana passada, os media russos deram a notícia – falsa, obviamente – de que o rei Carlos III teria morrido, o que obrigou a um desmentido por parte do governo britânico e das embaixadas britânicas na Rússia e na Ucrânia. Estas notícias fazem pensar quantas das recentes teorias da conspiração – que Kate teria morrido, que Kate e William estavam separados, que William tinha trocado Kate por uma alegada amante, que Philippa, a irmã de Kate, andava de carro com a mãe, com uma peruca, a fazer-se passar pela princesa na tentativa de calar as más-línguas, etc,… – terão sido plantadas por internautas pagos pelos seus respectivos governos.

Certo é que, muito por conta disso, a princesa de Gales foi forçada a fazer uma pausa no seu período de convalescença e tratamento para assegurar os súbditos de que está bem, informando a nação e o mundo sobre o seu diagnóstico de cancro, coisa que talvez tivesse preferido fazer mais à frente.

De referir que tanto os Estados Unidos como a União Europeia têm mostrado crescente preocupação com o TikTok – propriedade da empresa tecnológica chinesa Bytedance – e com o que dizem ser o seu poder de disseminação de notícias falsas e de influenciar negativamente as democracias ocidentais, sublinhando que esta rede social é também uma ferramenta de espionagem. O Parlamento Europeu, a Comissão Europeia e o Conselho da União Europeia, os três principais órgãos da UE, proibiram o TikTok nos dispositivos do seu pessoal, citando preocupações com cibersegurança. De resto, os Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Nova Zelândia e Austrália – parceiros de partilha de inteligência chamados "Five Eyes" – tomaram medidas semelhantes contra o TikTok nas últimas semanas.

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