Diários da pandemia: o que está a fazer imensa falta a Catarina Wallenstein
A atriz partilhou com a Máxima o que faria se pudesse voltar ao tempos anteriores à quarentena, onde pensa ir e o que quer mesmo comer.

Qual o espaço da casa que tem sido o seu refúgio?
O espaço mais refúgio da casa tem sido uma varanda onde consigo apanhar sol, e onde por vezes me esqueço do confinamento.

O que tem lido nestes dias?
Ando entre A Vida das Plantas, do filósofo italiano Emanuelle Coccia, e O Canto Nómada, de Bruce Chatwin.
Quais as séries que aproveitou para ver?

Aproveitei para ver a série portuguesa A Herdade, do Tiago Guedes. E gostei muito.
Qual o filme que viu durante a quarentena e adorou?
Vi um destes dias e adorei Testemunha de Acusação, do Billy Wilder, com a Marlene Dietrich.

Qual a música que tem embalado os seus dias em casa?
Ser Solidário, do Zé Mário Branco. A primavera é sempre do Zé Mário cá em casa.
O que achou que não ia sentir falta, mas está a sentir?
Andar de carro pelas ruas de Lisboa. Quando comecei a fazer algumas tarefas e me desloquei na cidade, percebi o quanto esse momento sozinha no carro, com a minha música ou os meus pensamentos não era um dado adquirido associado a trânsito ou pressas, mas na verdade um tempo para mim, que com surpresa descobri fazer-me imensa falta.
O primeiro lugar onde vai após o fim do isolamento?
Vou ver o mar. Pisar a areia.
A primeira pessoa a quem vai dar abraços e beijinhos?
Aos meus pais, claro. Aqueles que mais queremos abraçar e temos de proteger. E que já nos protegeram tanto.
O primeiro restaurante onde quer ir assim que abrir?
Comer uma pizza ao Casanova. Espero não estar nenhum cruzeiro atracado.
A primeira viagem que vai querer fazer…
Ao Brasil. Faz-me muita falta.
Se pudesse voltar no tempo, o que faria antes de começar a quarentena?
Teria passado algum tempo no campo a carregar baterias antes do confinamento na cidade.
