5 mulheres ativistas pelos animais e pelo planeta
Algumas das personalidades femininas que utilizaram a sua exposição pública para defender os animais e o meio-ambiente.

Brigitte Bardot
Símbolo de sensualidade do cinema francês, Brigitte Bardot (Paris, 1934) tornou-se ativista pelas causas dos animais cedo, associando-as à paixão pelos animais que tivera desde pequena. Aos 39 anos retirou-se do mundo da sétima arte e ingressou de vez na luta pela formulação dos direitos dos animais. Em 1986 criou a Fundação Brigitte Bardot que tem como finalidade principal cuidar e proteger animais em França, e lutar pelo fim do abate halal (islâmico) e kosher (judaico) de carne de vaca; e ainda apoiar a proibição do consumo de carne de cavalo. Bardot luta contra o comércio de pele que converte os animais em artigos de luxo e o uso de animais como testes na indústria de beleza. "O que mais me frustra é que os animais não têm direitos" terá dito à organização Respect and Connect.

Dian Fossey
A zoóloga americana Dian Fossey (Califórnia, 1932) estudou o comportamento dos macacos nas florestas de Ruanda, o que a levou a juntar-se à luta contra a caça destes animais para fins comerciais. Lançou o livro Gorillas in the Mist em 1983 que serviu de inspiração para o filme de nome igual - Gorilas na bruma, realizado por Michael Apted, em 1988 e protagonizado por Sigourney Weaver. Ativista fervorosa, Fossey não tinha medo de se expor e lutar contra aqueles que ameaçavam os animais. Infelizmente, foi assassinada enquanto trabalhava em sua própria casa, em Ruanda, no dia 27 de dezembro de 1985.
Jane Goodall

Valerie Jane Morris Goodall (Londres, 1934) é uma primatóloga, etóloga e antropóloga britânica apaixonada pelos chimpanzés. Estudou a vida desta espécie de macacos na Tanzânia durante 40 anos, contribuindo para a compreensão social e cultural dos chimpanzés selvagens. Ficou famosa devido ao documentário histórico Miss Goodall and the Wild Chimpanzees, produzido pela National Geographic em 1965. Em 1977 fundou o Jane Goodall Institute dando visibilidade a protecção animal e conservação ambiental. Jane também inaugurou a Roots & Shoots, uma instituição que fomenta a população mais jovem da Tanzânia a criar soluções para os problemas ambientais do País. Em 2004, a ativista foi nomeada Mensageira da Paz pelas Nações Unidas. Em outubro de 2017 o canal National Geographic lançou o documentário Jane: a Mãe dos Chimpanzés, sobre a vida e obra da cientista.
Pamela Anderson
No final dos anos noventa, a atriz Pamela Anderson (Ladysmith, Canadá, 1967) alisou-se à organização Pessoas para o Tratamento Ético dos Animais (a PETA). Tornou-se vegetariana e passou a ser ativista por causas como o desflorestamento e a caça de animais silvestres. Lançou a The Pamela Anderson Foundation (PAF), uma fundação que apoia outras organizações militantes dos maus tratos aos animais e ao meio-ambiente.
Stella McCartney
Uma das designers atuais mais comprometidas com a causa ambiental, Stella McCartney (Lambeth, Londres, 1971) é pioneira no pensamento ecológico e sustentável na moda. Por exemplo, desde que fundou a sua marca em 2001 nunca usou nem pele nem couro. Lançou uma espécie de couro sintético, conhecido como Eco Alter Nappa, e produziu a viscose durável, que demorou três anos para ser formulada. A sua carteira mais vendida, o modelo Falabella, é feita de couro vegetariano, e de nylon criado a partir de garrafas recicladas.
