Amy Winehouse com novo documentário e uma tournée em holograma
A cantora tinha apenas 27 anos quando deixou o mundo da música mais pobre, em 2011.
Depois de em 1986 ter lançado I, Tina, um livro autobiográfico onde já escrevia sobre episódios de agressões, surgem agora novos detalhes sobre a nova autobiografia de Tina Turner. "My Love Story: A Memoir", publicados no diário britânico The Daily Mail.
"[Ike Turner] usou-me como saco de pancada tantas vezes que eu conseguia sentir o gosto do sangue na garganta. Partiu-me o queixo e eu deixei de me conseguir lembrar de como era não ter um olho negro", revela Tina, à medida que relata os 18 anos de casamento e de inferno que viveu ao lado de Ike Turner. A perturbante noite de núpcias, numa casa partilhada com ex-mulheres de Ike, "o sexo que parecia violação" – por palavras de Turner - e a fuga de um hotel em Las Vegas, sem comida nem dinheiro, situações que acabaram num pedido de divórcio silenciado pela indústria. Divórcio feito e vida realinhada, com muita ajuda de Cher e David Bowie, seguiram-se episódios de perseguição e ameaças por parte dos empregados de Ike, mas que em nada fizeram Turner recuar.
"Para qualquer um que esteja num relacionamento abusivo, digo isto: nada pode ser pior do que onde está agora. Nada. Se se levantar e sair, se se levantar das cinzas, a vida se abrirá para si novamente.", acrescenta Tina Turner.