Há um sorriso. De orelha a orelha, e logo sorriem os olhos também, como se todos os acontecimentos à sua volta fossem fonte de possível novidade. O olhar de Catarina Furtado reage ao desconhecido com um dinamismo catalisador. É diferente do comum dos mortais. Estamos no mais pequeno terminal do Aeroporto de Bordéus, chama-se Billi, tem máquinas prontas a fazer registos rápidos, apostando numa modernidade que dispensa lojas ou logótipos a promover a zona onde nos encontramos. Parece que aterrámos num grande armazém, nos arredores de uma qualquer cidade europeia. Não são todos idênticos? Só os motoristas de táxi nos vão lembrar de que estamos em França: com corpos fortes e rostos característicos, não falam outro idioma senão o deles. É assim que saudamos Catarina pela primeira vez, enquanto pratica palavras em francês, improvisa um diálogo com os chauffeurs.
Créditos:
Realização de Cláudia Barros.
Fotografia de Ricardo Santos.
Cabelos de Helena Vaz Pereira.
Maquilhagem de Cristina Gomes.
*Leia a entrevista completa na edição em papel da Máxima, já nas bancas.