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Entre encontros discretos e aparições inesperadas, os atores parecem ser o mais recente casal sensação.
Com a crescente conscientização do impacto que a indústria da moda tem para o planeta e como forma de proteger o meio ambiente, a marca espanhola Atelier Aletheia, fundada pela designer francesa Gavina Ligas, decidiu adaptar às suas roupas um processo artesanal: tingir tecidos apenas com corantes naturais extraídos de plantas, frutas e folhas. O resultado são roupas com tons únicos quase impossiveis de replicar, o que faz com que cada peça seja irrepetível.
A rainha Letizia de Espanha é uma das personalidades que já se rendeu ao conceito da Aletheia. Em janeiro deste ano, na receção do Corpo Diplomático, escolheu usar a saia Vénus, um modelo longo na cor azul índigo, tingido artesanalmente pelo atelier.
A história da marca está ligada principalmente à vida pessoal da criadora. Em 2000, foi diagnosticada com esclerose múltipla, um momento que a levou a repensar o seu estilo de vida e a aperceber-se que tinha de cuidar mais de si mesma. O atelier veio a nascer mais tarde, em 2012, e localiza-se hoje em Madrid, Espanha. Aletheia é uma palavra grega que significa "verdade" e fala sobre revelar a verdadeira essência das coisas. Inspirado nesse conceito, um grupo de designers e artesãos decidiu investigar o espectro infinito de cores encontradas nos materiais que encontramos na natureza.
A história de Gavina Ligas cruzou-se com a designer Ayako Yokota, atualmente o seu braço direito na Aletheia, e juntas moldam a marca que une a tradição artesanal e a inovação sustentável. No Atelier não há pressa nem fórmulas pré-definidas, o processo natural de chegar até uma cor é feito com paciência e tempo, podendo levar entre três dias ou vários meses para criar cada corante natural. As matérias-primas utilizadas são muito variadas: romãs, folhas de louro, abacates e cebolas são alguns exemplos com os quais Gavina começou a trabalhar e hoje utiliza para criar corantes naturais.
Além da produção sustentável, a marca aposta numa economia circular. Os restos de tecidos são reaproveitados para acabamentos ou objetos decorativos, reduzindo ao máximo a pegada ecológica. Outro conceito da Aletheia é a transformação de vestidos de noiva - após o casamento a marca oferece às noivas a possibilidade de tingir os seus vestidos, dando-lhes uma nova vida e permitindo que continuem a fazer parte do guarda-roupa para o dia a dia, em vez de ficarem guardados para sempre.
A Aletheia tem como objetivo ser mais que uma simples marca de moda, acredita que não são as pessoas que se devem adaptar ao vestuário, mas sim as roupas que se adaptam ao clima e às preferências particulares de cada pessoa.