O que é a fruta-do-monge, a nova alternativa natural ao açúcar?
Mesmo sem muitos estudos sobre os seus efeitos, a fruta-do-monge é cada vez mais uma opção para quem quer evitar o consumo de açúcares. Este adoçante é natural, não tem calorias e pode até ter benefícios para a saúde. A medicina tradicional chinesa trata uma multitude de doenças com este ingrediente.

Para quem procura uma alternativa saudável ao açúcar branco, a fruta-do-monge é uma opção para ter em mente. Proveniente do Sudeste Asiático, é um ingrediente essencial na medicina tradicional chinesa para tratar diversas doenças, como bronquite, tosse e inflamação na garganta, e até febres, insolação e prisão de ventre, entre outros. Aliás, na região de onde é originária acredita-se que esta fruta ajuda a controlar a diabetes porque contém adoçantes naturais que não aumentam os níveis de glicose no sangue. E é este segredo bem guardado que o Ocidente começa a descobrir: a fruta-dos-monges pode ser utilizada como adoçante, conseguindo ser 150 a 200 vezes mais doce que o açúcar regular que utilizamos no dia a dia.
A Siraitia grosvenorii, é esse o seu nome oficial, pertence às cucurbitáceas, uma família de plantas que pode não estar a reconhecer pelo nome científico, mas que engloba frutas e vegetais como o melão, o pepino, a abóbora e a melancia. Esta fruta distingue-se em grande parte pelo seu sabor neutro, ao contrário de outros adoçantes, conseguindo equilibrar esse sabor com o seu perfil nutricional. A doçura é extraída das sementes e da casca da fruta, que, depois de esmagadas, são secas até ficarem em pó. Pode ser consumida da mesma forma que o açúcar, sendo misturada em bebidas, como o chá e o café, ou então em molhos e iogurtes. No entanto, a fruta-do-monge é difícil de cultivar ou de comprar, uma vez que é uma fruta cara e difícil de encontrar em Portugal.


Num artigo publicado pela Healthline, são descritos alguns benefícios do consumo deste ingrediente como, por exemplo, os seus efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios. Como contém zero calorias e carboidratos, é um alimento que pode também ajudar na perda de peso.
Organizações norte-americanas para a saúde, a alimentação e os medicamentos, como a Food and Drug Administration e Health Department, consideraram a fruta-do monge "geralmente reconhecida como segura" para todos, incluindo mulheres grávidas e crianças. Porém, a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos afirmou, em 2019, que "o banco de dados de toxicidade sobre o extrato de fruta do monge é insuficiente para concluir sobre a segurança do uso do extrato de fruta do monge como aditivo alimentar". Embora não existam muitos estudos sobre os seus efeitos, não significa que seja prejudicial, por isso é apenas recomendado ter em consideração o consumo moderado.

Este aumento de consumo de edulcorantes está ligado ao crescente desenvolvimento de doenças crónicas metabólicas, como a obesidade e diabetes, associadas à elevada ingestão de açúcares. Por essas razões, nos últimos anos, cada vez mais se tem procurado alternativas ao açúcar, surgindo assim os edulcorantes, ou também conhecidos como adoçantes. Alguns exemplos que podemos encontrar mais regularmente são o mel, agave e o xarope de ácer.

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