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O império Kat Von D
Fomos conhecer, em primeira mão, o fenómeno da marca de maquilhagem da tatuadora Kat Von D, que está prestes a chegar a Portugal.

Chamar-lhe tatuadora é reduzi-la a uma simples linha de tinta riscada na pele. Além da dimensão artística, que passa também pela música, é uma ativista empenhada (apologista do cruelty free e adepta de uma alimentação vegan), empresária, feminista e, ousamos dizer, makeup junkie. Katherine Von Drachenberg (é esse o seu verdadeiro nome) tem, aos 35 anos, um império de beleza, de seu nome Kat Von D Beauty, que tem vindo a erguer desde 2008. Com origens argentinas, italianas e alemãs, Kat cresceu no México, mudou-se para a Califórnia aos quatro anos e, aos 16, conseguiu o primeiro trabalho numa loja de tatuagens em San Bernardino, a Sin City. Foi mais tarde, no reality show Miami Ink, precisamente sobre tatuagens, que se tornou uma estrela de televisão. Hoje, tem mais de 6 milhões de seguidores no Instagram e 765 mil subscritores no YouTube e uma marca de maquilhagem em nome próprio.
Sucesso de vendas nos Estados Unidos da América, e comercializada um pouco por todo o mundo, a Kat Von D Beauty distingue-se no mercado da beleza pelas embalagens sumptuosas desenhadas pela própria Kat, pela escolha irreverente e forte das cores e pelo carimbo cruelty free em todas as linhas. Viajámos até ao centro da Europa, mais precisamente até ao interior do Castelo Real de Varsóvia, na Polónia, para conhecer a coleção (que chega em exclusivo à Sephora no dia 29 de setembro) e a própria Kat Von D.

Lembra-se da primeira tatuagem que fez?
A primeira vez que tatuei alguém tinha 14 anos. Era a caveira dos Misfits, o símbolo da banda americana de punk rock. Tatuei-a no braço de um miúdo.

Qual é a sua principal missão sempre que tatua alguém?
Tatuar é uma experiência colaborativa, ao contrário de desenhar. Não sinto que seja algo sobre mim ou sobre atingir as minhas metas criativas, mas sim sobre o facto de ser capaz de criar uma visão para a pessoa que recebe a tatuagem. É algo maravilhoso porque é mais um presente para o outro do que algo para encher o próprio ego. Criar uma tatuagem que se adeque à pessoa e que é elaborada à mão só para ela é o mais importante.
As tatuagens deixaram de ser um símbolo de uma certa marginalidade para passarem a ser uma declaração mais mainstream?

Estamos a evoluir em todos os aspetos, não só no mundo das tatuagens. As pessoas estão a ficar mais abertas e isso é entusiasmante. Afinal, não estamos parados nos anos cinquenta! Na América, por exemplo, uma em cada três mulheres têm pelo menos uma tatuagem, pelo que já se percorreu um longo caminho.
Qual foi a sua reação quando a Sephora a convidou para esta colaboração?
Fiquei simultaneamente chocada e surpreendida. É sempre incrível quando alguém mostra interesse em ti, especialmente uma marca de beleza. Eu não uso maquilhagem para me tornar mais bonita, para mim é mais importante como me sinto, o meu estado de espírito é que fará brilhar aquilo que estou a usar. Essa nem sempre é a ideia que as pessoas têm do conceito de beleza.

O que mais a entusiasma em todo o processo de criar uma nova linha?
É muito empolgante ter a possibilidade de pensar numa ideia e depois ser possível colocá-la no papel e criar algo que se pode, realmente, segurar nas mãos. Não há nada mais entusiasmante para mim do que a simples possibilidade de criar.

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