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Tudo o que pode ter perdido dos Óscares 2025

A 97.ª edição dos Óscares trouxe momentos inesquecíveis, discursos marcantes e algumas surpresas que tornaram a noite do cinema mundial ainda mais especial. O evento celebrou a sétima arte com grandes vencedores e momentos que já entram para a história da Academia.

Foto: Getty Images
03 de março de 2025 às 04:42 Safiya Ayoob

A gala começou com um toque de magia e nostalgia, quando Ariana Grande e Cynthia Erivo, estrelas do celebrado filme Wicked, subiram ao palco para interpretar um medley de reconhecidas canções do cinema. Ariana encantou com Somewhere Over the Rainbow, de O Feiticeiro de Oz, enquanto Cynthia emocionou com Home, de The Wiz. O ponto alto da atuação foi a poderosa interpretação conjunta de Defying Gravity, uma homenagem ao próprio Wicked, um dos filmes mais falados da temporada.

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O comediante Conan O'Brien, anfitrião da noite, abriu a cerimónia com um monólogo carregado de humor, mas não deixou de incluir algumas piadas mais arriscadas. Uma das suas falas mais comentadas foi uma aparente indireta ao Presidente Donald Trump"Sabe-se que Anora está a ter uma boa noite", disse O'Brien, referindo-se ao filme que acabou por ser o grande vencedor da cerimónia. "Duas vitórias já. Acho que os americanos estão entusiasmados por verem finalmente alguém fazer frente a um russo poderoso." A plateia aplaudiu a piada, que parecia ser uma alusão à relação controversa entre Trump e Vladimir Putin.

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Outro momento de humor espontâneo aconteceu quando a câmara focou em Adam Sandler, que apareceu com um visual descontraído, fiel ao seu estilo habitual. O próprio Conan brincou com o ator sobre a sua escolha de roupa, arrancando aplausos da plateia.

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A noite foi dominada por Anora, de Sean Baker, que arrecadou quatro Óscares, incluindo Melhor Filme e Melhor Realizador. A performance de Mikey Madison no filme também a concedeu o prémio de Melhor Atriz, consolidando o estatuto de Anora como um dos grandes triunfos da cerimónia.

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Outro momento de destaque foi a vitória de Zoe Saldaña, que fez história ao tornar-se a primeira mulher de origem dominicana a vencer um Óscar de Melhor Atriz Secundária, pelo papel em Emilia Pérez. Visivelmente emocionada, Zoe gritou "Mami!" ao receber a estatueta.

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O Brasil brilhou na categoria de Melhor Filme Internacional, com Ainda Estou Aqui, de Walter Salles. O realizador fez questão de homenagear Eunice e Rubens Paiva no discurso de aceitação e saudou as atrizes Fernanda Montenegro e Fernanda Torres, mãe e filha, que marcaram presença no filme.

Na categoria de Melhor Figurino, a história foi escrita por Paul Tazewell, de Wicked, que se tornou o primeiro homem negro a vencer este prémio. Um momento marcante na luta pela representatividade dentro da indústria.

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Outro dos discursos mais impactantes da noite veio dos realizadores do documentário No Other Land, vencedor do Óscar de Melhor Documentário. O filme, que retrata a realidade da Cisjordânia, teve um discurso forte de Basel Adra e Yuval Abraham, que apelaram ao mundo para tomar medidas contra a injustiça e a limpeza étnica na Palestina. O documentário, feito em colaboração entre palestinianos e israelitas, trouxe um apelo à paz, destacando que "há um caminho diferente, uma solução política sem supremacia étnica".

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A cerimónia também teve momentos nostálgicos e emocionantes. Meg Ryan e Billy Crystal protagonizaram um reencontro especial, relembrando When Harry Met Sally, um dos filmes românticos mais icónicos de todos os tempos. O momento trouxe sorrisos à plateia e uma onda de aplausos ao casal cinematográfico que marcou uma geração.

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Já na parte das homenagens, Oprah Winfrey e Whoopi Goldberg subiram ao palco para celebrar a vida e carreira do lendário Quincy Jones, com uma emocionante atuação de Queen Latifah, destacando o impacto do músico na indústria.

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Os Óscares 2025 foram um reflexo da diversidade e das mudanças na indústria cinematográfica, premiando talentos emergentes, dando palco a discursos importantes e celebrando o cinema de forma grandiosa.

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