Tudo o que pode ter perdido dos Óscares 2025
A 97.ª edição dos Óscares trouxe momentos inesquecíveis, discursos marcantes e algumas surpresas que tornaram a noite do cinema mundial ainda mais especial. O evento celebrou a sétima arte com grandes vencedores e momentos que já entram para a história da Academia.

A gala começou com um toque de magia e nostalgia, quando Ariana Grande e Cynthia Erivo, estrelas do celebrado filme Wicked, subiram ao palco para interpretar um medley de reconhecidas canções do cinema. Ariana encantou com Somewhere Over the Rainbow, de O Feiticeiro de Oz, enquanto Cynthia emocionou com Home, de The Wiz. O ponto alto da atuação foi a poderosa interpretação conjunta de Defying Gravity, uma homenagem ao próprio Wicked, um dos filmes mais falados da temporada.


O comediante Conan O'Brien, anfitrião da noite, abriu a cerimónia com um monólogo carregado de humor, mas não deixou de incluir algumas piadas mais arriscadas. Uma das suas falas mais comentadas foi uma aparente indireta ao Presidente Donald Trump. "Sabe-se que Anora está a ter uma boa noite", disse O'Brien, referindo-se ao filme que acabou por ser o grande vencedor da cerimónia. "Duas vitórias já. Acho que os americanos estão entusiasmados por verem finalmente alguém fazer frente a um russo poderoso." A plateia aplaudiu a piada, que parecia ser uma alusão à relação controversa entre Trump e Vladimir Putin.

Outro momento de humor espontâneo aconteceu quando a câmara focou em Adam Sandler, que apareceu com um visual descontraído, fiel ao seu estilo habitual. O próprio Conan brincou com o ator sobre a sua escolha de roupa, arrancando aplausos da plateia.


A noite foi dominada por Anora, de Sean Baker, que arrecadou quatro Óscares, incluindo Melhor Filme e Melhor Realizador. A performance de Mikey Madison no filme também a concedeu o prémio de Melhor Atriz, consolidando o estatuto de Anora como um dos grandes triunfos da cerimónia.


Outro momento de destaque foi a vitória de Zoe Saldaña, que fez história ao tornar-se a primeira mulher de origem dominicana a vencer um Óscar de Melhor Atriz Secundária, pelo papel em Emilia Pérez. Visivelmente emocionada, Zoe gritou "Mami!" ao receber a estatueta.

O Brasil brilhou na categoria de Melhor Filme Internacional, com Ainda Estou Aqui, de Walter Salles. O realizador fez questão de homenagear Eunice e Rubens Paiva no discurso de aceitação e saudou as atrizes Fernanda Montenegro e Fernanda Torres, mãe e filha, que marcaram presença no filme.

Na categoria de Melhor Figurino, a história foi escrita por Paul Tazewell, de Wicked, que se tornou o primeiro homem negro a vencer este prémio. Um momento marcante na luta pela representatividade dentro da indústria.

Outro dos discursos mais impactantes da noite veio dos realizadores do documentário No Other Land, vencedor do Óscar de Melhor Documentário. O filme, que retrata a realidade da Cisjordânia, teve um discurso forte de Basel Adra e Yuval Abraham, que apelaram ao mundo para tomar medidas contra a injustiça e a limpeza étnica na Palestina. O documentário, feito em colaboração entre palestinianos e israelitas, trouxe um apelo à paz, destacando que "há um caminho diferente, uma solução política sem supremacia étnica".


A cerimónia também teve momentos nostálgicos e emocionantes. Meg Ryan e Billy Crystal protagonizaram um reencontro especial, relembrando When Harry Met Sally, um dos filmes românticos mais icónicos de todos os tempos. O momento trouxe sorrisos à plateia e uma onda de aplausos ao casal cinematográfico que marcou uma geração.


Já na parte das homenagens, Oprah Winfrey e Whoopi Goldberg subiram ao palco para celebrar a vida e carreira do lendário Quincy Jones, com uma emocionante atuação de Queen Latifah, destacando o impacto do músico na indústria.

Os Óscares 2025 foram um reflexo da diversidade e das mudanças na indústria cinematográfica, premiando talentos emergentes, dando palco a discursos importantes e celebrando o cinema de forma grandiosa.

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