O nosso website armazena cookies no seu equipamento que são utilizados para assegurar funcionalidades que lhe permitem uma melhor experiência de navegação e utilização. Ao prosseguir com a navegação está a consentir a sua utilização. Para saber mais sobre cookies ou para os desativar consulte a Politica de Cookies Medialivre
Atual

Sons da primavera

Conheça as nossas sugestões musicais e entre no ritmo da primavera.

07 de abril de 2016 às 07:00 Máxima

Falámos com Francisco Silva sobre A Rose is a Rose is a Rose, o mais recente álbum do seu projeto, Old Jerusalem. Os concertos estão marcados para a Zé dos Bois, em Lisboa (2), Maus Hábitos, no Porto (8), e Teatro Gil Vicente, em Barcelos (16).

As notícias sobre este novo álbum começam quase sempre referindo o longo interregno entre o último disco e este. Como é que a música encaixa no seu tempo ou, se preferir, qual é o tempo certo para a sua música?

A música tem sido desde há muito um elemento com enorme preponderância no meu dia a dia. De facto, quase pode dizer-se que durante um período de tempo relativamente longo tudo o resto gravitava em torno desse meu interesse central. Quanto ao tempo certo para a minha música, não saberia dizê-lo e objetivamente é algo que nem para mim próprio controlo.

Uma das novidades deste trabalho são as parcerias. Fazer música com companhia é todo um novo processo?

Talvez o nível de envolvimento com que se desenvolveram algumas das parcerias deste disco configure um processo relativamente novo para Old Jerusalem, sim. No entanto, tão-pouco se pode dizer que seja um fator totalmente inédito no percurso do projeto, uma vez que já anteriormente havia um nível de interação criativa elevada, se não tanto com os músicos envolvidos, pelo menos com o produtor de vários dos discos (Paulo Miranda), pelo que o processo foi encarado com muita naturalidade, foram acauteladas as salvaguardas necessárias para tudo funcionar, e na verdade foi um grande prazer, porque o talento dos músicos envolvidos elevou sempre tudo a um patamar de quase pura fruição.

O que podemos esperar dos concertos que aí vêm? Intimista é a palavra incontornável ou haverá outras?

"Intimista" talvez seja mesmo uma palavra incontornável no caso de Old Jerusalem, dadas as características de boa parte da música que produzimos e dos ambientes que evocamos. Tentamos que seja uma palavra prevalecente também nos concertos e esforçamo-nos por criar um ambiente propício a uma certa interioridade leve, que em certos dias pode ser condimentada com aspetos mais densos e de maior intensidade e noutros, pelo contrário, com pitadas de humor algo destrambelhado. Tudo depende dos dias, das canções e, claro, essencialmente do que o público traga consigo.

DOMUS, Sílvia Pérez Cruz | Depois de uma surpreendente primeira parte num concerto de António Zambujo no Coliseu dos Recreios, nunca mais perdemos esta espanhola de vista. Segura em registos tão diferentes como o fado, o bolero ou o jazz, regressa com Domus, banda sonora do filme Cerca de Tu Casa, também protagonizado pela cantora.
1 de 6 / DOMUS, Sílvia Pérez Cruz | Depois de uma surpreendente primeira parte num concerto de António Zambujo no Coliseu dos Recreios, nunca mais perdemos esta espanhola de vista. Segura em registos tão diferentes como o fado, o bolero ou o jazz, regressa com Domus, banda sonora do filme Cerca de Tu Casa, também protagonizado pela cantora.
99 C, Santigold  | “Everything is a product at this point.” É assim, resumindo tudo a uma lógica de mercado, que a cantora explica o título e a capa do seu terceiro álbum onde, apesar da crítica, prevalece a luminosidade. Can’t Get Enough of Myself é o tema de lançamento.
2 de 6 / 99 C, Santigold | “Everything is a product at this point.” É assim, resumindo tudo a uma lógica de mercado, que a cantora explica o título e a capa do seu terceiro álbum onde, apesar da crítica, prevalece a luminosidade. Can’t Get Enough of Myself é o tema de lançamento.
NIGHT THOUGHTS, Suede | Três anos depois de Bloodsports, a banda britânica regressa com um disco que nos faz lembrar a força de temas como Beautiful Ones, mas que dispensa qualquer tipo de nostalgia. Muito bem recebido pela crítica, foi considerado como o mais forte e bem conseguido da banda.
3 de 6 / NIGHT THOUGHTS, Suede | Três anos depois de Bloodsports, a banda britânica regressa com um disco que nos faz lembrar a força de temas como Beautiful Ones, mas que dispensa qualquer tipo de nostalgia. Muito bem recebido pela crítica, foi considerado como o mais forte e bem conseguido da banda.
AQUELE ABRAÇO | Nova oportunidade para ver Caetano Veloso e Gilberto Gil juntos em palco! Depois do concerto de encerramento do Festival Cooljazz, no verão passado, os dois míticos músicos brasileiros, ambos com 73 anos e 50 anos de carreira celebrados em 2015, regressam a Portugal para acrescentar novas datas a uma tournée que promete ficar para a história (e que ainda vai passar pelos Estados Unidos e por diversas cidades europeias). Tome nota: 24 de Abril, no Coliseu do Porto, e três dias depois no Coliseu dos Recreios de Lisboa.
4 de 6 / AQUELE ABRAÇO | Nova oportunidade para ver Caetano Veloso e Gilberto Gil juntos em palco! Depois do concerto de encerramento do Festival Cooljazz, no verão passado, os dois míticos músicos brasileiros, ambos com 73 anos e 50 anos de carreira celebrados em 2015, regressam a Portugal para acrescentar novas datas a uma tournée que promete ficar para a história (e que ainda vai passar pelos Estados Unidos e por diversas cidades europeias). Tome nota: 24 de Abril, no Coliseu do Porto, e três dias depois no Coliseu dos Recreios de Lisboa.
ANA MOURA | Depois do multigalardoado Desfado, a fadista lançou Moura em novembro de 2015, disco que depressa chegou à platina. O disco enche-nos as medidas pela amplitude emocional, mas sobretudo pela autenticidade, que torna a intérprete tão singular. Abril é mês de palco: Arena de Évora (1), Teatro das Figuras em Faro (2, 3, 4), Meo Arena em Lisboa (9), Coliseu do Porto (15 e 16).
5 de 6 / ANA MOURA | Depois do multigalardoado Desfado, a fadista lançou Moura em novembro de 2015, disco que depressa chegou à platina. O disco enche-nos as medidas pela amplitude emocional, mas sobretudo pela autenticidade, que torna a intérprete tão singular. Abril é mês de palco: Arena de Évora (1), Teatro das Figuras em Faro (2, 3, 4), Meo Arena em Lisboa (9), Coliseu do Porto (15 e 16).
A ROSE IS A ROSE IS A ROSE, Jerusalem
6 de 6 / A ROSE IS A ROSE IS A ROSE, Jerusalem
As Mais Lidas