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Portugal tem 63 concelhos onde as casas estão mais baratas

Entre 2016 e 2018, o preço médios das casas aumentou 15% mas há regiões que sobrevivem à bolha imobiliária de Porto e Lisboa. Conheça os concelhos que registaram as maiores descidas.

Porto, Portugal
Porto, Portugal Foto: D.R
08 de abril de 2019 às 09:30 Diogo Camilo

Apesar da crescente bolha imobiliária em Lisboa e Porto, existem 63 concelhos em Portugal onde os preços das casas estão a descer. De acordo com o Jornal de Notícias, é a região do Interior que mais sofre, com as cidades do Ribatejo, da Beira e do Alto e Baixo Alentejo a registarem as maiores descidas. No entanto, nos últimos dois anos, o preço da habitação aumentou, em média, 15%.

Fazendo uma comparação entre o terceiro trimestre do ano passado e o mesmo período em 2016, dados do Instituto Nacional de Estatística revelam que a média de preços desceu em 20% dos concelhos. "O preço responde em função da procura, o aumento dos preços é uma realidade em Lisboa, Porto e pouco mais", afirma ao Jornal de Notícias o presidente da Associação dos Profissionais e das Empresa de Mediação Imobiliária (APEMIP), Luís Lima.

No entanto, existem duas exceções à regra da descida de preços imobiliários no interior: Figueira da Foz e Óbidos. Isto acontece pois, enquanto o preço aumenta com a procura de casa, podem existir casos de imóveis vazios que amorteçam a pressão sobre esse preço. A região de Coimbra e do Médio Tejo são outras que não têm aumentado os preços como se antevia.

Os concelhos que registaram as maiores descidas foram Freixo de Espada à Cinta (com descida de 44%), em Bragança, Vila Velha de Ródão (com descida de 42%), em Castelo Branco, e Santa Cruz da Graciosa (com descida de 38%), nos Açores. No prisma contrário, Alfândega da Fé (uma subida de 138%), em Bragança, Monchique (subida de quase 110%), em Faro e Carrazeda de Ansiães (cerca de 107%), também em Bragança, registaram as maiores subidas do seu preço imobiliário.

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