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Os Maias fazem 130 anos e a Calouste Gulbenkian celebra com exposição sobre Eça de Queirós

A Fundação Calouste Gulbenkian dedica uma exposição inédita a um dos maiores escritores portugueses do séc. XIX, Eça de Queirós.

05 de dezembro de 2018 às 18:00 Sara Nascimento

Algures em 1881, Eça escrevia uma carta dirigida ao amigo Ramalho Ortigão, onde anunciava que tinha praticamente terminado de escrever mais um romance, "Os MaiasEpisódios da Vida Romântica".

Foi com base num trecho desta carta que se chegou ao nome da exposição que celebra os 130 daquele que é considerado um "monumento nacional" literário. "Tudo o que Tenho no Saco, Eça e os Maias" é uma iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian com a Fundação Eça de Queiroz, patente até 18 de fevereiro de 2019 e com entrada gratuita.

Na exposição pode contar com um conjunto de fotografias, pinturas, esculturas, música, adaptações cinematográficas, textos e ainda peças do espólio pessoal de Eça de Queirós nunca antes vistas em Lisboa. A mostra está organizada e dividida em sete salas temáticas. Existe ainda uma programação paralela que inclui ciclos de cinema, conversas, mesas redondas e ainda jantares queirosianos.

A obra, que retrata de forma característica a sociedade portuguesa da época não foi assim tão fácil de publicar, apenas chegando às livrarias sete anos depois de Eça a terminar, em 1888.

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