O que esperar do remake de ‘O Rei Leão’
A ‘Máxima’ esteve na antevisão do filme da Disney esta sexta-feira e adianta o que poderá ver neste clássico em 2019.
O filme original de 1994 tornou-se num culto para miúdos e graúdos. Vinte e cinco anos mais tarde, a Disney lança o tão esperado live-action da animação e a Máxima foi aos cinemas ver O Rei Leão antes da data de estreia, marcada para a quinta-feira, dia 18 de julho. Partilhamos as nossas impressões e adiantamos o que esperar do novo filme dirigido por Jon Favreau:
O que mais gostámos
A icónica cena de abertura com Simba a ser levantado para o céu por Rafiki enquanto o reino animal se inclina em reverência permanece inalterada. O Rei Leão foi um filme criado quase inteiramente em realidade virtual. Este grande avanço para a tecnologia cinematográfica comprova-se com a aparência realista e impressionante dos animais.
As grandes estrelas são (ainda) Timon e Pumba, com as vozes de Billy Eichner e Seth Rogen respetivamente. Há novas piadas e, o melhor, há piadas com referências atuais, como a importância dos alimentos de produção local ou o combate aos bullies. Os risos estão garantidos.
É bom reconhecer e ouvir vozes de artistas como Beyoncé e Donald Glover (que são Nala e Simba adultos respetivamente). E já que falamos em Beyoncé, há um novo tema seu no filme, chamado Spirit, que acompanha uma nova cena. A cantora aproveitou para lançar o novo single e o álbum The Gift esta semana, pouco antes da passadeira vermelha da première do filme em Los Angeles. Spirit está lá e também alguns temas em parceria com artistas africanos.
É sempre bom ouvir a banda sonora que garantiu a Hans Zimmer um Óscar e a Elton John e Tim Rice o Óscar de Melhor Canção por Can You Feel The Love Tonight, em 1995. Sem esquecer as clássicas Circle Of Life e I Just Can't Wait To Be King.
O que gostámos menos
Exatamente por causa desta nova cena e tema da personagem Nala, sentimos falta de mais cenas novas e diferentes. Também as hienas Shenzi, Banzai e Ed têm um sentido de humor apuradíssimo no original, que aqui se perde. A nova versão deixa pouco espaço para a brincadeira.
Resumindo, poderá estranhar-se nos primeiros minutos o facto de se verem animais tão realistas a falar (principalmente se recorrer ao banco de memória pessoal), mas garantimos que no meio do filme – principalmente na cena final de Mufasa – já sentirá emoções mais realistas nas personagens, o que só torna o novo O Rei Leão melhor. É animação 4.0 na grande tela. Hakuna Matata!
