Não, a árvore de Natal não é uma solução ecológica (salvo raras excepções)
É um dos rituais de Natal preferidos das famílias portuguesas. Mas sabia que as árvores de natal - sejam verdadeiras ou de plástico - são inimigas do meio ambiente? Explicamos porquê.

É um ritual de família, simboliza a chegada da quadra natalícia, e para muitas famílias é um programa familiar divertido que não pode faltar no início de dezembro. Falamos, claro, da montagem da árvore de Natal. E se há uns que optam por uma alternativa em plástico para que dure anos e anos, há outros que preferem um pinheiro natural porque plástico não é opção. Mas será tudo assim tão linear? Qual destas é, afinal, a melhor opção? Segundo o The Carbon Trust, uma árvore de Natal verdadeira (pinheiro natural) tem uma pegada de carbono "significativamente mais baixa" do que uma árvore artificial. Mas tudo depende do desfecho que lhe damos, no fim da época festiva.
Segundo um artigo do The Independent, esta organização vai mais longe e revela que uma árvore de Natal natural de dois metros que não tem raízes e é depositada num aterro após a quadra produz uma pegada de carbono de cerca de 16kg de CO2. No caso de uma árvore de dois metros que tenha raízes e que seja devidamente eliminada após a sua utilização (queimando-a numa fogueira ou plantando-a, por exemplo) a pegada de carbono será de cerca de 3,5 kg de CO2.

Por outro lado, e de acordo com esta organização, uma árvore de Natal de dois metros feita de plástico tem uma pegada de carbono de cerca de 40kg de CO2, mais de 10 vezes maior do que uma árvore propriamente descartada. Feitas as contas, se tiver uma árvore artificial, terá de a utilizar durante pelo menos 10 anos para que o seu impacto ambiental seja igual ao de uma árvore natural à qual se dá um fim consciente.
Também há outras alternativas originais à tradicional árvore de Natal. Basta por a imaginação a funcionar - ou procurar em plataformas inspiradoras como o Pinterest - para encontrar alternativas decorativas tão ou mais festivas.

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