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Longe da vista, longe do coração?

Será a distância um fator favorável ou desfavorável nas relações de hoje? Conversámos com alguns casais que confirmam que o amor tudo supera. Até centenas de quilómetros.

15 de maio de 2018 às 18:00 Joana Maia Rodrigues

Que ninguém para, todos sabem. Que não há tempo para nada, idem. Mas onde fica o amor no meio de todo o rebuliço que é a vida dos tempos modernos? Por um lado, são as propostas de trabalho imperdíveis que surgem noutras cidades (ou países); por outro, a situação financeira que obriga a viver em casa dos pais, ou o curso por acabar, ou mesmo outros sonhos por percorrer. Estas são algumas das razões apontadas por casais que vivem relações à distância, mas que, no entanto, continuam a acreditar que o amor supera qualquer quilómetro. E contam à Máxima como.

Madalena e Pedro

Madalena e Pedro namoram há seis anos, quatro dos quais a uma distância de mais de 300 quilómetros. Agora, com 21 e 22 anos, respetivamente, conheceram-se no décimo primeiro dela (segundo dele). Nunca pensaram muito no futuro, até que as escolhas universitárias assim o obrigaram. Madalena já tinha a certeza de que iria para o Porto e Pedro decidiu a subir a média durante um ano. Não entrou em arquitetura no Porto por meia décima.

Habituados a estar oito dias por semana juntos, estão agora dois, ou nem isso. "Contagem regressiva" e Facetime são algumas das técnicas para combater as saudades. Embora nem sempre seja fácil: "Tentamos sempre incluir-nos no dia a dia um do outro", afirma a jovem. "O Pedro é o meu despertador." Pedro lembra ainda que "é necessário ter uma boa gestão do tempo", pois não existe só a relação, mas também trabalho e o mais importante: a família. Quando chega o fim de semana, Pedro tenta distribuir a atenção pela Madalena e pela mãe, uma vez que os próprios pais vivem há 18 anos uma relação à distância – o pai em Lisboa e a mãe em Aveiro. Este exemplo só encorajou o jovem casal a acreditar que é possível ter uma relação com centenas de quilómetros a separá-los.

Mas esta estória não acaba aqui. Depois de quatro anos distantes, Madalena e Pedro vão agora aproveitar um ano juntos em Madrid, onde vão fazer Erasmus.

Isabel e Orlando

Casados há 18 anos, têm dois filhos, de 16 e quatro anos. Engenheiro mecânico, a profissão de Orlando sempre exigiu viagens regulares. Até que em 2014 recebe uma proposta que o faz mudar-se para Barcelona. A mulher, Isabel, continuou em Portugal com os filhos. Embora estivesse habituada às viagens do marido, explica que "há sempre uma dinâmica familiar que muda", mais ainda porque tinha acabado de nascer o segundo filho. Apesar de tudo, Isabel afirma que o fundamental é "encarar tudo com naturalidade". As chamadas telefónicas diariamente e o Facetime apaziguam a distância e, sempre que possível, Orlando vem passar o fim de semana. Isabel acrescenta que "as decisões são sempre discutidas e tomadas em conjunto", fundamental para qualquer relacionamento.

 

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