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Há mais jovens portugueses a estudar depois do secundário

Os alunos dos cursos profissionais, no entanto, continuam a procurar emprego assim que terminam os estudos.

Foto: Pexels
24 de novembro de 2017 às 17:22 Marta Carvalho

Segundo um inquérito feito pelo Ministério da Educação, há cada vez mais jovens portugueses a prosseguirem os estudos após terminarem o secundário. A investigação foi feita para saber o que acontece aos alunos depois de terminarem o 12.º ano e foram entrevistados, no total, 16.186 jovens de 726 escolas públicas e privadas em Portugal continental.

O projeto seguiu estes jovens em três momentos distintos (à entrada do secundário, à saída do secundário e no pós-secundário), sendo esta a terceira e última fase do inquérito. Os dados que agora chegaram permitem perceber que, em 2016, houve mais jovens a continuar os estudos depois do secundário que nos anos anteriores.

No ano passado, 72,5% dos inquiridos decidiram continuar a estudar, o que levou a um aumento de 5,2% em relação ao inquérito feito em 2014. As principais razões por detrás de tal escolha são as possibilidades de encontrar emprego (46,8%) e de exercer a profissão desejada (43,8%). Em comparação, percebe-se que em 2014 houve mais alunos a decidirem trabalhar independentemente de continuarem a estudar (30,2%) do que em 2016 (23,2%).

O relatório destaca "os casos dos jovens dos cursos profissionais que continuaram a estudar para facilitar a integração no mercado de trabalho e os dos cursos tecnológicos por quererem desempenhar a profissão desejada". Analisaram-se também as opções de ensino escolhidas depois do 9.º ano: a maioria dos alunos dos cursos científico-humanísticos continuou a estudar depois do secundário (86,4%), enquanto a maioria dos alunos dos cursos profissionais começou a trabalhar e 15% procurava emprego.

O inquérito concluiu ainda que 6,1% dos inquiridos continuavam inscritos no secundário porque tinham reprovado (43,8%), estavam a repetir exames de acesso ao ensino superior (21,9%) ou a fazer melhorias de notas (17,5%).

 

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